Na terça-feira (30), a Al Mayadeen divulgou informações sobre a reunião do Hamas com o Fatá em Pequim, na China. As fontes confirmaram que as duas organizações concordaram sobre a importância de unificar a posição palestina em relação à guerra genocida israelense em Gaza.
Neste contexto, as organizações também concordaram em “coordenar esforços nacionais conjuntos para entregar ajuda e socorro urgentes e em se organizar com as partes relevantes em Gaza”, e em formar um comitê bilateral conjunto no Egito para coordenação e acompanhamento.
Segundo as fontes, a reunião enfatizou a coordenação de posições e esforços na Cisjordânia e em Jerusalém ocupadas ara enfrentar os ataques dos colonos às aldeias e cidades, bem como os ataques da ocupação israelense à Mesquita de Al-Aqsa.
O Hamas e o Fatá afirmaram a necessidade de unidade e fim da divisão, “no âmbito da Organização para a Libertação da Palestina, unindo todas as forças e organizações palestinas dentro dela e suas instituições, com base em acordos anteriores a esse respeito”.
Também destacaram a importância de formar um governo de unidade nacional não faccional durante ou após a guerra genocida. Este governo também trabalhará na unificação das instituições palestinas e na preparação para eleições gerais, “para retirar ‘Israel’ e os Estados Unidos do pretexto da divisão.”
As fontes confirmaram que a reunião incluiu um acordo para fortalecer a unidade palestina com a assistência da China, que “contribuirá para acabar com a ocupação e estabelecer o Estado palestino na Cisjordânia, Faixa de Gaza e Jerusalém, segundo as resoluções internacionais.”
Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que ambas as partes “expressaram disposição política para alcançar a reconciliação por meio do diálogo”, acrescentando que chegaram a um acordo sobre ideias para um diálogo futuro, e “continuarão o diálogo para alcançar a unidade palestina o mais rápido possível.”