Na quinta-feira (25), o ex-oficial da inteligência francesa, Nicolas Cinquini, afirmou que aproximadamente 75 mercenários franceses na Ucrânia foram mortos, feridos ou retornaram à França desde o início da guerra.
Ele disse: “incluindo aqueles mortos, feridos e aqueles que retornaram, a lista que publiquei até hoje inclui 75 indivíduos que foram identificados com precisão ou sob pseudônimos, o que já pode nos dizer muito”.
E continuou: “o governo os apresentou como ‘trabalhadores humanitários’, funcionários de uma ONG suíça, mas estou convencido de que eram agentes do governo. Sua existência nos foi revelada com a morte deles em 1º de fevereiro”. E ainda: “O restante acabou de ser descoberto e ainda não há informações suficientes sobre eles para publicar”,
O Ministério das Relações Exteriores da França afirmou o oposto, que não há existência de mercenários franceses nas Forças Armadas Ucranianas.
Em meados de março, o Ministério da Defesa da Rússia anunciou que mais de 13.387 mercenários estrangeiros chegaram à Ucrânia para participar de hostilidades contra a Rússia.
A Polônia foi identificada como a principal contribuidora em termos do número de mercenários mortos, com 2.960 indivíduos chegando de lá, dos quais 1.497 foram mortos. Seguindo a Polônia, a Geórgia teve 561 baixas de 1.042 mercenários, enquanto os chegados dos Estados Unidos sofreram 491 perdas de 1.113 indivíduos.
Além disso, 422 de 1.005 mercenários canadenses, 360 de 822 mercenários britânicos e 349 de 784 mercenários romenos também foram mortos. A Alemanha contribuiu com 235 mercenários, dos quais 88 pereceram.