Nesta semana, o Irã alertou incisivamente os países que hospedam infraestrutura cibernética para beneficiar o Estado de “Israel”. Eis a advertência de Ali Akbar Ahmadian, Secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional da República Islâmica, nesta quarta-feira (24), na cidade russa de São Petersburgo, durante a Reunião de cúpula Internacional de Segurança:
“Os países que permitiram o estabelecimento de centros de segurança cibernética ou a compra e instalação de hardware e software do regime sionista, que o regime que comete genocídio de palestinos, infanticídio, feminicídio e numerosos crimes contra a humanidade em Gaza, [… ] criam uma grande infraestrutura para uma ameaça à sua própria segurança, e a espionagem de seu povo e de seus funcionários é uma parte muito pequena desse risco.”
O alerta foi direcionado claramente aos países que abrem suas fronteiras ao regime sionista. Estarão se colocando em risco, alertou. Ahmadian destacou ainda que a República Islâmica sofre diversos ataques cibernéticos há muitos anos, sem nenhuma retaliação dos organismos internacionais, todos eles dominados por países imperialistas dominados pelos Estados Unidos.
No entanto, o Irã já frustrou, recentemente, centenas desses ataques cibernéticos americanos em seu território e vem se aperfeiçoando muito nessa tecnologia, o que está preocupando e amedrontando a ditadura mundial. O recente ataque de drones e mísseis que o governo iraniano disferiu contra Israel fora uma pequena demonstração militar do poder que o país tem para intimidar o estado de “Israel” e seus parceiros, que certamente assustaram-se com tamanho poderio dos iranianos.
Além desses avisos, o secretário criticou os EUA, que veem o ciberespaço como seu território, sua propriedade, segundo sua crítica, e abusam dessa ferramenta. Os EUA tendem a “considerar o ciberespaço internacional como seu território soberano e a exercer influência na governação de diferentes países, especialmente na área da sua segurança nacional”, disse.
Diante dessa reação inédita dos iranianos, acuando o imperialismo e seus subordinados, como os sionistas, o uso do ciberespaço para espionagem, sabotagens e terror por parte das potências imperialistas contra as nações atrasadas, agora está com seus dias contados. A demonstração de força iraniana, por sua vez, piora ainda mais a crise do caquético imperialismo, o inimigo número um dos povos oprimidos do globo.
A entrada do Irã no conflito que se desenvolve no Oriente Próximo pela libertação dos palestinos, está mudando as relações militares dessa guerra e intensificando a crise geral do imperialismo no globo, e do sionismo.
Essa entrada está sendo decisiva, possibilitando prognósticos de que “Israel” está na iminência de seu fim, o que será uma vitória para todos os países atrasados do planeta e sobretudo, naturalmente, para os palestinos, que sofrem há mais de cem anos a violência colonialista e racista do sionismo.
A luta de libertação da palestina avança, mostrando que a melhor saída contra a opressão e violência dos imperialistas é a força, por meio da resistência militar e da organização popular.