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Diário do Centro do Mundo

Mais uma calúnia do DCM contra o PCO

Assunto foi comentado durante última edição da Análise Política da Semana

kiko dcm

Em mais um episódio da campanha grotesca de calúnias contra o Partido da Causa Operária (PCO), o portal Diário do Centro do Mundo (DCM) publicou uma matéria intitulada “PCO faz ‘campanha’ pela Palestina usando pix de militante que defendeu rolos de Pimenta e jantar pelo dobro do preço”. A matéria é assinada por Pedro Zambarda de Araújo, um dos principais integrantes do DCM e ghost writer da bolsonarista Joice Hasselmann no livro “Delatores – a ascensão e a queda dos investigados na Lava Jato”, de 2017, livro esse repleto de ataques baixos e mentiras contra o PT, lançado pouco depois do golpe de 2016 contra a presidenta Dilma Rousseff. Este Diário já tratou amplamente do tema anteriormente, veja aqui: https://causaoperaria.org.br/2022/meu-nome-e-pedro-zambarda-mas-pode-me-chamar-de-joice-hasselmann/.

A matéria de Zambarda é uma propaganda contra os jantares que o PCO vêm organizando por todo o país para arrecadar fundos e financiar a enorme campanha em defesa da luta dos palestinos que o Partido está realizando. Para isso, o autor se vale dos métodos mais baixos, passando ao largo da política, e focando apenas em calúnias e insinuações de tipo criminosas.

No próprio título e por toda a matéria, Zambarda coloca a palavra “campanha” entre aspas, dando a entender que não considera verdadeira ou séria a campanha em defesa da Palestina que o PCO vem fazendo. No entanto, ele não explica o porquê dessa avaliação, até porque é simplesmente uma calúnia e não uma opinião. E isso vem de um dos órgãos que mais defende a supressão das liberdades democráticas da população para supostamente combater a mentira na internet.

O olho da matéria do DCM diz o seguinte: “O caso do pix do partido que é da conta de pessoa física de um militante” e logo no primeiro parágrafo, coloca que “quem estiver preocupado com o genocídio em Gaza não fará uma doação à legenda”, o que são duas calúnias. O pix é de uma pessoa jurídica e, assim como a própria matéria reconhece, Henrique Áreas de Araújo (o responsável pela conta relativa ao endereço pix) é Secretário Nacional de Agitação e Propaganda e membro do Comitê Central do Partido, o que faz dele uma pessoa bastante qualificada para receber o dinheiro que será usado na campanha. O objetivo do DCM com essa matéria caluniosa é o de desestimular quem os lê a contribuir com a campanha, dando a entender que o dinheiro não está indo para o PCO.

Em seguida, Zambarda requenta uma calúnia antiga, criada pelo próprio DCM, onde acusa dirigentes do Partido da Causa Operária de corrupção. Típico método da direita, como foi feito contra o PT no período do golpe. Como não é capaz de fazer uma discussão política, já que não tem política para apresentar como alternativa e quer apenas boicotar a atividade do PCO por motivos inconfessáveis, Zambarda apela para o método de acusações policialescas. Ele menciona mensagens que teriam sido trocadas entre João Pimenta e Nathalia Pimenta, membros do Comitê Central do Partido, com a intenção de atacá-los por serem filhos de Rui Costa Pimenta, presidente nacional do PCO. A primeira pergunta que fica é como teria se tido acesso a essas conversas privadas? Se fosse um trabalho jornalístico sério, deveria ser apresentada a origem desse vazamento, senão é apenas uma grave calúnia, especialmente ao imputar crimes aos dirigentes do Partido.

O DCM não se importa com a sua credibilidade, estão fazendo apenas uma campanha baixa de intrigas. Até mesmo porque se dessem importância para isso, fariam um esforço maior para no mínimo escrever um texto coerente. A matéria de Zambarda é um amálgama sem lógica. Com relação a Henrique Áreas, por exemplo, ele não sabe se o acusa de corrupção (quando fala do problema do pix) ou de ser vítima de um esquema criminoso, já que Áreas seria uma das vítimas de João e Nathália Pimenta. Na sequência do mesmo texto, ele menciona mensagens que o próprio Áreas enviou a um jornalista do DCM o cobrando por uma postura mais séria e criticando as matérias caluniosas do portal, que não entrou em contato com nenhum dos mencionados para pedir esclarecimentos, o que deveria ser o procedimento padrão.

Depois dessa reciclagem de calúnias, Zambarda entra no tema do jantar que o PCO vem realizando para arrecadar fundos para a campanha da Palestina. Como de praxe, o autor menciona uma informação que não é verdadeira (o local do jantar) e não diz de onde a tirou. Não é muito relevante, mas mostra como funciona o jornalismo sem nenhum critério do DCM. Nessa parte, ele faz uma conta dizendo que o custo por pessoa nesse local seria de pouco mais de R$100 e o PCO está cobrando R$200, dando a entender que o Partido estaria superfaturando o jantar. É até difícil rebater tamanho absurdo. Todas as pessoas que compraram os convites para o jantar sabem perfeitamente bem que é um jantar de arrecadação de fundos, o que implica necessariamente que o valor do convite seja maior do que o custo do janar no restaurante.

No final, ele pega uma matéria do O Globo criticando um atraso na loja do PCO. Primeiro, dar vazão a um jornal reacionário como O Globo para criticar um partido de esquerda não é das atitudes mais progressistas que têm. Ainda assim, o próprio jornalista do Globo é mais honesto e critica a loja do PCO por ineficiência, já o DCM a acusa de golpe, pois, para eles, tudo é caso de polícia.

Zambarda e o DCM vem caluniando o PCO já há bastante tempo, sempre com acusações baixas e policialescas. No entanto, eles não revelam de onde vem toda essa antipatia. Para o Partido, por outro lado, é importante revelar. A briga com o portal começou quando este Diário publicou uma série de matérias mostrando as relações de Guilherme Boulos (originalmente conhecido pela campanha golpista “Não vai ter Copa”) com elementos decisivos do golpe de 2016 e com o imperialismo. Acesse esse material aqui: https://causaoperaria.org.br/especial/escandalo-boulos-warde/.

Na época, o DCM chamou Boulos para se explicar numa entrevista degradante, onde Kiko Nogueira, dono do portal, chegou a insultar o público que pedia para Boulos se defender melhor, já que o político não rebatia as acusações de forma clara e convincente, até porque tudo que o DCO publicou é baseado em informações públicas e de fácil acesso.

Portanto, a campanha de calúnias levada adiante pelo Diário do Centro do Mundo não é desinteressada, nem uma implicância menor ou uma divergência real. É uma campanha encomendada pelo imperialismo.

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