Segundo o jornal The Independent UK, a Associação de Futebol da Palestina (AFP) solicitou à Federação Internacional de Futebol (Fifa) que sancionasse e excluísse a Associação de Futebol de “Israel” (AFI) da Fifa por conta do genocídio que a ocupação sionista está perpetrando na Faixa de Gaza.
A AFP também argumenta que a associação sionista violou uma série de normas internas da própria Fifa. O Artigo 4º do estatuto da Fifa, por exemplo, proíbe “discriminação de qualquer tipo contra um país […] ou grupo de pessoas” por qualquer motivo. A violação desta norma é punível com “suspensão ou expulsão”.
Nesse sentido, a associação palestina submeteu à Fifa uma lista com uma série de exemplos que indicam que “Israel” não tomou medidas contra a discriminação e o racismo em sua liga.
“O exemplo mais claro disso é o ‘Beitar Jerusalem FC’, que é um clube de futebol profissional israelense de Jerusalém e membro da Premier League israelense […] Conforme relatado pelo The Economist: os torcedores do clube de futebol cantam com orgulho sobre como é ‘o time mais racista’ de Israel. Eles gritam epítetos, como ‘terrorista’, para os árabes que jogam em times adversários”, afirmam os palestinos.
Mais grave que isso, a AFP ainda denuncia que clubes de futebol israelenses impedem que jogadores árabes entrem em suas fileiras e que agressões e ofensas contra os árabes são tratadas como uma ofensa disciplinar “a ser tratada pelo tendencioso mecanismo interno de resolução de disputas da Associação de Futebol de Israel”.