No sábado (13), foi ao ar o programa número 120 do Pró-Cultura, onde os jovens militantes do Partido da Causa Operária (PCO) e da Aliança Juventude Revolucionária (AJR), Cacá, Julia Scalvenzi e João Scarpanti tiveram uma conversa descontraída sobre bullying, comentando sobre o fenômeno em ambiente escolar através de suas próprias experiências. Cacá, por exemplo, lembrou a sua experiência nesta questão quando frequentou um colégio particular, comparando-a com o período no ensino público.
Para o jovem militante, nos colégios particulares, há um clima afeta pela maior proximidade com o estilo de vida burguês, que incentiva a competição entre os alunos, o que acaba acirrando o ânimo entre eles, além de ocorrer frequentemente a exclusão social dos alunos que não conseguem manter o mesmo nível de luxo material dos demais. Já a rede pública se revelou um ambiente bastante comunitário de pessoas trabalhadoras e sem arrogâncias.
Julia, por sua vez, analisou o bullying como um fenômeno gerado essencialmente como consequência de uma sociedade capitalista e lembrou o caso de um grupo de colegas suas mais endinheiradas, sob forte influência do filme adolescente “Meninas Malvadas”. Organizava-se, então, uma festa dedicada comemorar a passagem dos estudantes da classe do ensino fundamental para o ensino médio.
O grupo pedia uma contribuição financeira extremamente alta para os estudantes, especialmente para alunos que não possuíam renda própria. Entre os burburinhos revoltosos, Scalvenzi indagou as adolescentes sobre o alto preço e protestou, pedindo uma mudança, o sendo respondida com agressões pelas colegas.
Muitos outros assuntos também foram discutidos nesta edição do Pró-Cultura, como o bullying feito por professores e como ele é mais cruel, sobre o mau-caratismo tendente entre os professores de sociologia, casos de opressão pela falta de um “bakugan” (brinquedo), entre outras reproduções da luta de classes no ambiente escolar.
Assista na integra: Bullying forma caráter? | Pró-Cultura #120 – 13/4/24 (youtube.com)