Apesar de toda a agressividade do imperialismo, a retaliação do Irã – Operação Promessa Verdadeira – causou um verdadeiro choque no bloco e principalmente no país agressor – o Estado fictício de “Israel”, que primeiramente atacou uma embaixada iraniana em Damasco na Síria, matando inclusive três comandantes da Guarda Iraniana no dia 1º de abril.
O sucesso da operação do Irã é inegável, até mesmo pelos grandes meios de comunicação ligados ao imperialismo e ao governo israelense. Aparentemente o objetivo dos iranianos não era causar grandes destruições e nem mesmo mortes, o que quiseram mostrar ao mundo é que, sem grande esforço, é possível atingir “Israel” em locais precisamente calculados ou escolhidos.
Devido às comemorações por todo o planeta e também na Internet, ficou claro que a população dos países oprimidos do mundo estavam torcendo não apenas para o Irã, mas para toda a resistência armada contra os sionistas em defesa principalmente dos palestinos.
Governantes e lideranças israelenses que são famosos por suas declarações violentas e truculentas, de que vão fazer e acontecer, após quatro dias da retaliação iraniana ainda não vieram a público e não abriram a boca para falar ou prometer que vão fazer alguma coisa contra o Irã após a “Promessa Verdadeira”. Por que será que os sionistas “bravos” e “valentes” contra mulheres e crianças desarmadas na Faixa de Gaza até agora estão calados?
A resposta é simples: o presidente norte-americano, Joe Biden, e seus aliados imperialistas sentiram o golpe desferido pelo Irã, e por enquanto acreditam ser melhor não escalar o conflito. Ao contrário do imperialismo de conjunto, Benjamin Netaniahu, que não passa de um cachorro louco, que sabe claramente que seu fim está próximo e que se perder a guerra contra a Palestina, – que está a caminho – seu futuro pode ser o pior possível, tem tomado medidas desesperadas e às vezes até sem consenso do papai Biden.
Como informado por vários meios de comunicação, os milhões de dólares empregados pelo imperialismo para tentar defender seu filho “Israel” durante a noite do dia 13 de abril, foi milhares de vezes maior do que foi utilizado pelo Irã no ataque retaliatório. Esse tipo de situação não agrada muito o papai norte-americano, seus apoiadores e financiadores dos sionistas.
Muito parecido com a forma como os Estados Unidos correm na imprensa, para tentar livrar a cara da Ucrânia no atentado em Crocus em Moscou na Rússia, agora eles correram para avisar que não apoiam nenhum contra-ataque israelense neste momento contra o Irã. E é muito provável que também tiveram que se apressar para colocar a coleira no primeiro-ministro israelenses, tentando vetar qualquer tipo de nova ofensiva sionista contra os iranianos.
No domingo logo após os mísseis iranianos atingir “Israel”, o portal G1 publicou o seguinte comunicado: “o presidente Joe Biden disse ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que os Estados Unidos não participarão de nenhuma contra-ofensiva israelense contra o Irã, afirmou uma autoridade da Casa Branca neste domingo (14).”
Por outro lado, o Irã, desde quando anunciou que iria ter retaliação ao ataque na embaixada na Síria, mandou recado ao governo dos EUA de que era melhor ficar fora dessa para o seu próprio bem, mesmo após o ataque iraniano. Após a Operação Promessa Verdadeira, o Irã avisou novamente que se tiver um contra-ataque a coisa vai ficar maior e muito pior para “Israel”.
O imperialismo, por sua vez, que, neste momento, enfrenta uma derrota gigantesca para a Rússia no caso da Ucrânia, achou melhor não revidar. Seu cachorrinho louco, Netaniahu, agora na coleira, não consegue nem mesmo latir por causa do veto de seu papai Biden.