Na quinta-feira (11), o jornal The Cradle informou que o governo dos EUA ofereceu ao Ansar Alá, partido que governa o Iêmen, “um reconhecimento de sua legitimidade” em troca de sua neutralidade na guerra de “Israel”. O Iêmen está em guerra contra “Israel” desde outubro de 2023 e ataca navios no Mar Vermelho desde novembro.
Segundo o portal, as promessas dos EUA incluíam “compromisso de reparar os danos, remover forças estrangeiras de todas as terras e ilhas iemenitas ocupadas e remover o Ansar Alá da ‘lista de terrorismo’ do Departamento de Estado – assim que eles pararem seus ataques em apoio a Gaza”.
Além disso, “o governo Biden ofereceu reduzir intensamente o papel do Conselho Presidencial apoiado pela Arábia Saudita, liderado por Rashid al-Alimi, e prometeu acelerar a assinatura de um plano com Riade e Abu Dhabi para acabar com a agressão contra o Iêmen”.
Ou seja, os EUA ofereceram avançar muito os ganhos internos do Iêmen, enfraquecendo os separatistas financiados pelo imperialismo e diminuir as sanções contra o país. No entanto, o governo do Ansar Alá recusou.
Isso demonstra que os EUA foram derrotados pelo Iêmen. Eles se vem obrigados a apelar para dar concessões ao país, pois não consegue impor a vitória militar.