No município de Hulha Negra, na fronteira Sul do Rio Grande do Sul, um acampamento conta com 70 famílias organizadas pelo MST que estão acampados em frente a uma propriedade destinada à reforma agrária.
A terra já está sob posse do INCRA, porém os latifundiários, não acataram a decisão e ameaçam os trabalhadores com a polícia.
As instituições, não oferecem nenhuma garantia da salvaguarda dos direitos dos trabalhadores, muito pelo contrário. Neste sentido, o caminho para a solução é o combate dos povos oprimidos contra a ocupação de suas terras pelos invasores, com a consequente expulsão deles das terras.
Cabe à esquerda apoiar essa iniciativa de defesa destas famílias, e lutar, não só pela manutenção dessas ocupações.
Neste momento, a situação política e econômica traz à tona com urgência a pauta da reforma agrária. A repressão crescente no campo a cada dia toma proporções alarmantes, colocando de forma indispensável a necessidade de organização e mobilização do trabalhador do campo contra o latifúndio.
O avanço da luta no campo neste momento passa necessariamente pela organização da autodefesa contra a extrema-direita. A política dos golpistas vêm aprofundando a níveis abissais os ataques aos trabalhadores do campo, inaugurando uma era de massacres muito semelhantes ao do período FHC (PSDB) e à ditadura militar.