Em publicação na rede social X (antigo Twitter), o ministro das Relações Exteriores do Estado de “Israel”, Israel Katz, debochou do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. Na mensagem, Katz, provocando o petista, declarou que “deveria haver uma lei que obrigasse toda pessoa que deseja se tornar presidente a aprender a contar”.
Katz se aproveitou de um artigo malicioso do jornal sionista Jewish News Syndicate, um periódico tão “humanista” que saiu na defesa de “Israel” diante do assassinato de funcionários de uma ONG que foram a Gaza prestar ajuda humanitária! De acordo com o jornal pró-genocídio, Lula teria dito que 12,3 milhões crianças foram assassinadas por “Israel”.
Foi, obviamente, um lapso do presidente, que quis dizer 12,3 mil crianças. No entanto, não estaria errado em falar em milhões. Quantas crianças já terão sido assassinadas por “Israel” ao longo de 75 anos de limpeza étnica? Quantas morreram indiretamente por fome e por doenças? Quantas sobreviveram, mas vivem uma semi-vida, pois estão mutiladas, presas e órfãs? Quantas crianças os aliados de “Israel”, como os Estados Unidos, assassinaram em países como o Iraque e o Iêmen?
Se Katz parar para fazer as contas, verá que é muito mais que 12 milhões. Mas tanto ele, quanto o Jewish News Syndicate, sabem disso. Apenas são cínicos e não dizem abertamente: “nós defendemos o assassinato de crianças, a tal ponto que preferimos debochar de quem denuncia o assassinato a fazer algo contra isso”.
Essa não é a primeira vez que Katz vai às redes sociais para ofender Lula. Após o presidente comparar os crimes de guerra de “Israel” aos da Alemanha Nazista, Katz o declarou persona non grata em seu “país” e ainda acusou o presidente de ser “uma vergonha para o Brasil” e ter “cuspido no rosto dos judeus brasileiros”.
Apenas por esses dois casos é possível não apenas concluir que as autoridades israelenses defendem a limpeza étnica da Palestina, como também são pessoas degeneradas. Pessoas que expressam, na verdade, o que há de pior em toda a humanidade.
O deboche de Katz não é apenas contra Lula. É o tipo de deboche que é contra todo o povo brasileiro. É o mesmo deboche dos europeus que chamam o brasileiro de “macaco”, que tratam o brasileiro como um ser inferior. A forma como Katz trata Lula revela, portanto, a forma como ele gostaria de tratar o povo brasileiro. E revela, também, o que pensa do povo palestino e de todo o povo oprimido: que é um povo inferior.
Essa barbaridade é o mais fiel retrato do que é o fascismo sionista. Que, não por acaso, diz as mesmas coisas que a direita brasileira, para quem o tratamento “exemplar” é o que foi dado pelos policiais militares de Tarcísio de Freitas (Republicanos), que assassinaram 56 pessoas em pouco mais de dois meses.
O mais ridículo do fascismo israelense ao insultar Lula, no entanto, é que, do ponto de vista da política internacional, “Israel” não é absolutamente nada. Enquanto Lula é o presidente do Brasil, um dos maiores países do mundo, e apoiado pela classe operária deste país, Katz é um burocrata de um país que sequer existe. “Israel” não passa de uma ocupação militar comandada por vagabundos como Katz, que se acha melhor que os outros porque é apoiado pelos norte-americanos.
A conduta de Katz mostra, uma vez mais, por que o Brasil deveria romper relações com “Israel”. Não se trata de um país de verdade, não há nada que justifique qualquer laço diplomático com ele: “Israel” é uma ocupação comandada por palhaços fascistas como Katz.