Por meio de seu sítio oficial, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) anunciou que, entre os dias 28 de março e 5 de abril, realiza a “Jornada ‘Palestina vive, resiste e será livre!’”. A organização diz que, nesse período, promoverá “atividades de denúncia, formação e debates sobre a questão palestina, plantio de árvores e vigílias em espaços públicos, para denunciar o financiamento ao Estado de Israel e o apartheid contra o povo palestino”.
Segundo o MST, o final da jornada foi marcado no Dia da Criança Palestina. Neste dia, a condição horrenda das crianças palestinas será destaque, buscando “chamar a atenção às condições difíceis que muitas crianças palestinas vivem, incluindo a violência, a falta de acesso à educação e os impactos do conflito na região”.
“Queremos mostrar que a luta palestina não está só e que Israel é um Estado criminoso, assassino, que está exterminando um povo e seu direito soberano à terra. Queremos que o bombardeio em Gaza cessem imediatamente, mas também é preciso exigir a reconstrução do país, das vidas sobreviventes ao genocídio e garantir todo o direito de um povo que dia-a-dia vem resistindo, perdendo vidas, mas nunca perdendo o sonho e a esperança com firmeza”, disse Renata Menezes, dirigente do coletivo de juventude do MST.
Por fim, o MST destaca que, na sexta-feira (5), a partir das 10h, será feita uma marcha em direção ao Consulado de “Israel” e um ato político em São Paulo, capital, para denunciar o genocídio perpetrado pela ocupação sionista na Faixa de Gaza.