Depois da farsa dos 40 bebês decapitados, de crianças assadas em forno, pelo grupo de resistência armada palestina, o Hamas, mais uma mentira divulgada amplamente pelos meios de comunicação e a imprensa ligada ao imperialismo cai por terra.
Essas histórias escabrosas e sem fundamento estão sendo desmentidas, no entanto, há muitas outras que ainda circulam contra os palestinos e que são colocadas e impulsionadas financeiramente nas redes sociais por órgãos de comunicação que são controlados muitas vezes diretamente pela máquina de propaganda do Estado de “Israel”.
Em dezembro, o New York Times publicou uma longa “investigação” em que detalhava múltiplos relatos de violência sexual alegadamente cometida por combatentes do Hamas, incluindo violações e mutilação recolhidas a partir de entrevistas com testemunhas, familiares das vítimas, trabalhadores de emergência e funcionários.
Porém, uma alegação detalhando a agressão sexual de dois adolescentes no Kibutz Beeri , baseada no testemunho de um paramédico militar israelense não identificado, foi desde então desmascarada como falsa após a divulgação de um novo vídeo pelos militares israelenses.
No dia 26 de março, o mesmo jornal que deu a notícia falsa, publicou outro artigo que desmente as supostas agressões sexuais, intitulado ‘Vídeo do soldado israelense prejudica o relato de agressão sexual do médico’, o incidente é desmascarado pelas imagens do vídeo e membros do kibutz que disseram que o vídeo prova que não ocorreu uma agressão sexual contra as jovens.
A primeira reportagem traz um vídeo de soldados israelenses mostrando o corpo das duas meninas com manchas de sangue nas roupas. Na segunda matéria lê-se o seguinte: “surgiu um novo vídeo que enfraquece o relato de um paramédico militar israelense que disse que duas adolescentes mortas na operação do Hamas foram abusadas sexualmente”.
A mentira contada pelo jornal imperialista e divulgado por vários outros órgãos de imprensa venais, mundo afora, é o depoimento do tal paramédico que não quis se identificar. Ele descreveu ter visto corpos de duas mulheres, uma com “hematomas na virilha” e a outra “com o rosto apoiado no chão, o pijama puxado até os joelhos, a bunda exposta e sêmen espalhado nas costas”. Contatado para a nova reportagem, o suposto médico, “se recusou a dizer se ainda mantinha o relato e disse que gostaria de deixar os ataques para trás.”
No início de março, o portal The Intercept entrevistou membros do kibutz que disseram que as informações do NYT estavam erradas. Nili Bar Sinai, membro de um grupo de kibutz que investigou alegações de agressão sexual na casa, disse: “Esta história é falsa”. “Até recentemente, todos pensávamos que era verdade”, disse Amit Solvy, um vizinho. O Hamas rejeita veementemente todas as acusações.
A matéria do Intercept, também mostra claramente as ligações da suposta jornalista que teria apurado o caso e os soldados israelenses. Anat Schwartz, a cineasta e ex-funcionária do setor de inteligência da força aérea israelense, havia sido designada pelo New York Times para trabalhar com seu sobrinho, Adam Sella, e com o repórter veterano do jornal, Jeffrey Gettleman.
Durante uma entrevista, como aponta o Intercept, Schwartz estaria sofrendo pressão dos soldados de “Israel” para que a reportagem fosse publicada logo. Segundo ela, lhe perguntaram: “O New York Times não acredita que houve agressões sexuais aqui?”. Ela responde apenas afirmando que trabalha para o jornal. “Também estou nesse lugar, eu também sou israelense, mas também trabalho para o New York Times”, disse.
Enfim, mais uma mentira dos soldados sionistas e seus comandantes como o primeiro-ministro Netaniahu e o presidente norte-americano Joe Biden. Essa é só uma de milhares que ainda circulam dado o tamanho da máquina de propaganda israelense. Uma máquina que está cada vez mais desacreditada, dada a vitória da política do Hamas.