Segundo dados levantados pela prefeitura de São Paulo, cinco unidades municipais de Saúde da cidade estão fechadas em decorrência de atrasos da Enel em realizar serviços como ligação e reparos na rede elétrica.
Na Zona Oeste, por exemplo, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Rio Pequeno será inaugurada com três meses de atraso porque a Enel não ligou a energia da unidade. O Centro de Saúde Nova Luz, que tem a capacidade para atender 17 mil pacientes, está aguardando a boa vontade da empresa italiana desde novembro de 2023.
Em relação às outras unidades, a UPA Atualpa, no Itaim Paulista, aguarda os serviços da Enel desde janeiro; a Unidade Básica de Saúde na Vila Cosmopolita, por sua vez, aguarda desde dezembro para abrir uma nova ala; o CAPS Perdizes também aguarda desde dezembro; a UBS Jardim São Bernardo, no Grajaú, espera há três meses por uma melhoria; por fim, o Hospital Santo Amaro solicita há quatro meses alterações de rede.
Ou seja, além de ser responsável por dezenas de apagões na maior cidade da América Latina, a Enel também não cumpre com serviços fundamentais para o fornecimento de energia. Prejudicando ainda mais a população com a falta de eletricidade e com a inoperância das unidades de saúde citadas.