Na última terça-feira, o porta-voz das Forças Armadas Iemenitas, brigadeiro Yahya Saree, anunciou a execução de seis operações militares em 72 horas no Mar Vermelho, usando mísseis e drones. Ele confirmou que “a marinha e força de mísseis realizaram quatro operações conjuntas em quatro navios, incluindo dois navios americanos no Mar Vermelho e no golfo de Adém”.
Além disso, mencionou que “a força aérea com drones realizou uma operação militar qualificada visando dois destróieres americanos no Mar Vermelho”, confirmando que “as operações militares alcançaram seus objetivos com sucesso”. Saree afirmou que as forças armadas iemenitas continuam executando mais operações contra todos os alvos hostis, a fim de impedir o genocídio perpetrado por “Israel” contra os palestinos na Faixa de Gaza. Ao contrário do que noticia a imprensa capitalista, Saree também garante a segurança dos outros navios que navegam pela rota comercial, dedicando seus ataques exclusivamente ao imperialismo.
Nesta quarta-feira (27), o portal de notícias Bloomberg noticiou que Washington falhou em parar as operações do Iêmen no Mar Vermelho. O sítio imperialista norte-americano afirma que, os Estados Unidos, apesar de todos os custos elevados, não conseguiram deter as operações do Iêmen no Mar Vermelho, destacando a força e a capacidade das forças armadas iemenitas.
Bloomberg enfatizou que “o sucesso do Iêmen em frustrar uma das forças militares mais avançadas do mundo é a mais recente reviravolta para Washington”. O comandante da frota no Mar Vermelho, o almirante Mark Miguez, afirmou que, apesar de mais de três meses desde o início de uma grande operação naval.
“Os Estados Unidos e seus aliados têm mais trabalho a fazer”.
Apoio dos iemenitas a Palestina
Ansar Alá, o partido político que lidera o país árabe, afirmou que enquanto “Israel” não encerrar os bombardeios em Faixa de Gaza, eles vão continuar afundando navios britânicos e norte-americanos no Mar Vermelho, onde ocorre cerca de 15% do comércio mundial.
O poder do Iêmen contra o imperialismo
Um oficial “ocidental” reconheceu que as forças armadas iemenitas conseguem continuar seus ataques a um ritmo semelhante ao atual por vários meses. Miguez admitiu que o número de mísseis nos arsenais do Iêmen no início do conflito representava “um tipo de buraco negro para os serviços de inteligência americanos”. Outro, oficial militar dos EUA, que pediu para não ser identificado, afirmou que:
“Os Estados Unidos estão do lado errado em termos de custo no Mar Vermelho” – afirmando que os custos se tornaram exorbitantes para os ianques.
O impacto da revolução na Palestina no mundo árabe
Desde o início da operação Dilúvio de Al-Aqsa, no dia 7 de outubro, o mundo árabe está prestes a entrar numa situação pré-revolucionária diante da ação revolucionária do povo palestino, movimento encabeçado pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), acompanhado de outros grupos, como: Jihad Islâmica, Frente Popular pela Libertação da Palestina, Frente Democrática pela Libertação da Palestina e outros setores que se agruparam por uma guerra de libertação nacional. A ofensiva revolucionária descortinou a fragilidade do Estado artificial de “Israel”, abrindo um flanco da dominação imperialista no Oriente Médio.
O trabalho heroico dos houthis é a confirmação da crise que eclodiu no mundo árabe. Um país que tem o PIB inferior a inúmeras cidades do interior paulista está impondo uma derrota militar aos navios britânicos e dos EUA.