As tropas da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL, na sigla em inglês), sob o disfarce da suposta missão de garantir a retirada de “Israel” do país árabe e impedir seu retorno, não passaram na prática de meros peões do imperialismo. Criada com a desculpa de manter a paz e a segurança na região, a UNIFIL sequer tentou conter a violência e os conflitos que assolavam o território.
Inúmeros massacres foram perpetrados contra palestinos e libaneses muçulmanos, sendo irrisórios os esforços da organização que deveria defendê-los. Esses atos brutais foram uma dolorosa lembrança da subserviência da UNIFIL aos algozes dos palestinos. Enquanto se esperava que interviessem para conter a escalada de violência e proteger os vulneráveis, muitas vezes permaneceram inativos, permitindo que a opressão continuasse impune.
A retórica da UNIFIL sobre a manutenção da paz e segurança muitas vezes mascarava uma agenda mais obscura: a supressão da resistência palestina e do movimento nacionalista libanês, que se erguia como uma voz anti-imperialista na região. Em vez de agir como mediadores imparciais, as tropas da UNIFIL foram instrumentos de interesses externos, servindo para manter o equilíbrio de poder favorável ao imperialismo e às potências regionais dominantes.
A persistência da UNIFIL como uma presença constante no Líbano apenas alimentou a raiva e descrença na instituição por parte dos povos locais, que continuaram sofrendo a violência e a opressão, enquanto seus algozes diziam protegê-los. Se no discurso oficial enfatizava a busca pela estabilidade, a realidade muitas vezes contava uma história diferente, onde a UNIFIL falhava em cumprir suas obrigações mais básicas de proteger os direitos humanos e promover a justiça.
A presença das tropas da UNIFIL no Líbano representava não apenas uma falha em garantir a segurança e a paz, mas também um lembrete de como a realidade é dolorosa para os povos oprimidos e desarmados.