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Faixa de Gaza

‘Israel’ assassina trabalhadores palestinos qualificados

Uma futura reconstrução de Gaza está sendo atrasada pelo Estado sionista, que vem assassinando engenheiros e profissionais de tecnologia para manter a Palestina destruída

Como que reconhecendo a proximidade da derrota, as forças de ocupação de “Israel” estão se empenhando em atrasar ao máximo uma futura reorganização da Palestina, através do massacre de profissionais-chave para uma futura reconstrução de Gaza e de sua infraestrutura. É o que denuncia o Monitor Euro-Mediterrâneo dos Diretos Humanos (EMHRM na sigla em inglês). Em nota publicada no portal oficial da entidade (“Israel targets information technology experts as part of its genocide in Gaza”, 17/3/20024), o Monitor denuncia que “o exército israelense tem atacado sistematicamente dezenas de programadores, especialistas em tecnologia da informação e trabalhadores em engenharia da computação, além de destruir a sede da empresa, como parte do crime de genocídio em andamento na Faixa de Gaza”.

Entre eles”, denuncia a entidade, “está o conhecido engenheiro de programação Haitham Muhammad Al-Nabahin, que foi considerado um dos especialistas em engenharia da computação mais bem-sucedidos da Faixa de Gaza”. Além de Nabahin, Tariq Thabet, diretor dos Programas de Incubadora Tecnológica da UCAS na Faculdade Universitária da Faixa de Gaza, também foi morto em 31 de outubro de 2023. Baraa Abdullah al-Saqqa, engenheiro de software especializado em programação de sites e aplicativos para smartphones, também foi morto em um ataque aéreo israelense, ocorrido em 21 de novembro de 2023.

Al-Saqqa, segundo o informa supracitado, “ocupou cargos em várias empresas do setor, como diretor de tecnologia (CTO, na sigla em inglês)”, participou de um esforço para levar educação tecnológica aos demais compatriotas, “além de ser estudante de um programa de mestrado em engenharia da computação com foco em inteligência artificial.” “Saqqa”, continua a nota, “era considerado um dos principais jovens programadores de Gaza. Ele foi reconhecido por seus esforços no treinamento de vários novos funcionários nas áreas técnicas e recebeu vários certificados e prêmios”, conclui a matéria, acrescentando por fim que o programador “foi morto em um ataque aéreo israelense à casa de sua família na Cidade de Gaza, juntamente com sua esposa grávida e seus sogros.” A entidade denuncia, por fim, outros assassinatos cometidos por “Israel” contra engenheiros e programadores palestinos:

A lista também inclui Muhammad al-Athal, que foi morto em 26 de outubro de 2023, Hamza al-Shami em 2 de novembro de 2023, Obaida Khater em 20 de dezembro de 2023, Anas al-Sheikh em 9 de dezembro de 2023 e Abdel Rahman Hamada em 15 de março, além de outro grupo de jovens programadores, incluindo Rami al-Sousi, Abdel Hamid Al-Fayoumi, Bilal Zaqout, Ahmed Nidal Qaddoura, o engenheiro Muhammad Hassouna e outros.”

Além do massacre criminoso de técnicos, o Monitor informa que cerca de 65 empresas de tecnologia em áreas como produção de software, equipamentos técnicos, consultoria, treinamento, comunicações e correlatos operavam na Faixa de Gaza antes da ofensiva militar sionista contra o povo de Gaza. Nelas, milhares de jovens e recém-formados trabalhavam.

Com base nas estimativas preliminares do Euro-Med Monitor, as sedes das empresas de programação e TI foram quase completamente destruídas, enquanto seis incubadoras de empresas na Faixa de Gaza foram danificadas e todos os centros de tecnologia, inclusive os afiliados às universidades da Faixa de Gaza, foram fechados”, informa a denúncia, que dá outro aspecto da política genocida e nazista de “Israel”.

Tais crimes evidenciam uma política deliberada por parte de “Israel” destinadas a tornar a Faixa de Gaza inabitável, paralisada, incapaz de se reerguer com celeridade e reorganizar a sociedade livre do futuro país soberano. Deixa claro ainda, mais uma vez, que a luta do Estado invasor da Palestina não é contra o Hamas e demais grupos da luta armada, mas contra o povo palestino de conjunto.

Matar e planejar ataques contra alvos civis, infligir danos à infraestrutura e assassinar o pessoal responsável por recuperá-la demonstram não haver diálogo possível com “Israel”. O país artificial é um inimigo mortal dos palestinos em primeiro lugar e dos povos árabes, devendo por isso ser extinto, dando lugar à restauração da nação Palestina, o único meio de por um fim à barbárie no Oriente Médio.

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