Nessa sexta-feira (8), duas pessoas foram assassinadas e outra ficou seriamente ferida após um ataque lançado pela Ucrânia por meio de um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT, ou drone em inglês) contra a região russa de Belgorod.
Segundo o governador local, Vyacheslav Gladkov, o ataque envolveu três VANTs camicazes lançados contra a vila de Rozhdestvenka, localizada perto da fronteira da Rússia com a Ucrânia.
“Como resultado das explosões, duas pessoas morreram e um terceiro homem ficou gravemente ferido”, disse o governador por meio de sua conta oficial no Telegram. Ele também informou que o ataque danificou veículos de construção.
Ataques ucranianos como este estão se tornando cada vez mais comuns. Também na sexta-feira, Gladkov declarou que outro VANT despejou uma bomba contra uma instalação de uma empresa agrícola na vila de Maslova Pristan. No mesmo dia, o governador afirmou que pelo menos cinco VANTs foram derrubados por sistemas de defesa aérea. Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, na última semana, 796 VANTs ucranianos foram derrubados.
Esse tipo de ataque é uma expressão da derrota acachapante que as tropas ucranianas estão sofrendo na guerra. É o mesmo que “Israel” faz na Faixa de Gaza: na ausência de vitórias e avanços no âmbito militar, esses regimes fascistas partem para o terrorismo de Estado, assassinando civis para tentar criar algum tipo de crise.
Nos últimos meses, vê-se o mesmo. No dia 5 de março deste ano, as forças armadas ucranianas bombardearam uma estação de trem de Glushkovo, na região russa de Kursk. Antes disso, no dia 21 de fevereiro, seguindo o exemplo dos nazistas de “Israel”, a Ucrânia bombardeou um hospital em Donetsk. Dois dias antes, os ucranianos haviam bombardeado o centro da cidade russa. No final do ano passado, os nazistas ucranianos assassinaram 10 pessoas (nove adultos e uma criança) e feriram outras 45 após bombardearem Belgorod.
Esses são apenas alguns exemplos do que tem se tornado uma política da Ucrânia na guerra contra a Rússia, mas são o suficiente para mostrar a crise pela qual passa o regime ucraniano. A cada dia que passa, surgem mais sinais de que o exército do país do leste europeu está sendo destruído, consequência da guerra criada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para atacar a Rússia.
Tanto é assim que, conforme foi noticiado por este Diário, a Ucrânia está ficando sem soldados, as autoridades públicas, como o ministro da Justiça, já falam em recrutar as pessoas nos presídios e em diminuir a idade mínima para o serviço militar obrigatório.
Outra demonstração dessa crise são as bravatas feitas pelo padrinho de Zelenski, o presidente dos EUA, Joe Biden. Durante um pronunciamento para a nação – que, na realidade, era um discurso eleitoral -, o genocida norte-americano afirmou que seu país não irá parar de apoiar a Ucrânia
“Se alguém nesta sala pensa que Putin irá parar na Ucrânia, garanto que não o fará […] A Ucrânia pode deter Putin se estivermos ao lado da Ucrânia e fornecermos as armas de que necessita para se defender”, disse Biden.
Mas fato é que, desde antes da deflagração da operação militar especial da Rússia, os Estados Unidos despejam na Ucrânia bilhões de dólares em armamento e em ajuda financeira. E qual foi o resultado disso? Uma vitória cada vez mais certa dos russos contra os nazistas ucranianos.
Não é agora, que os Estados Unidos estão enviando cada vez menos dinheiro para a Ucrânia, que haverá uma mudança na correlação de forças na guerra. Muito pelo contrário, a tendência é que a Rússia consolide sua vitória a cada dia que passa, aprofundando a crise em todo o regime imperialista.