Na segunda-feira, dia 4, foi ao ar a última edição do programa Na Zona do Agrião, a atração da COTV dedicada ao futebol. Os companheiros Juca e Tiago, trazem as análises e discussões que o espectador jamais encontrará na imprensa tradicional burguesa.
O principal destaque dessa semana não poderia ser outro: a atuação criminosa da arbitragem na partida entre São Paulo e Palmeiras, que favoreceu o Alviverde em plena casa do adversário, numa ação, ao que tudo indica, orquestrada pelos seus patrocinadores, as grandes empresas financeiras Crefisa e Allianz.
A partida foi repleta de erros e interferências do VAR, que prejudicaram intensamente a equipe do São Paulo, que fez a melhor partida e venceria merecidamente caso a arbitragem fosse justa.
O jogo terminou empatado em 1 a 1, com um gol de pênalti muito duvidoso decorrente de um lance normal entre o goleiro Rafael do São Paulo e o zagueiro palmeirense Murilo. O tricolor paulista também teve uma penalidade máxima clara não marcada a seu favor.
“O único bom time, estruturado, de São Paulo, é de fato o Palmeiras” explica o apresentador Juca, porém, “quanto a um programa marxista, revolucionário, nós não poderíamos deixar de falar da interferência do sistema financeiro no futebol, que é o que parece estar acontecendo no campeonato paulista, apesar de a gente não saber realmente o que acontece, porque o futebol é uma caixa preta, inclusive maior que a própria política partidária em si” finaliza o companheiro, esclarecendo que não se trata de uma perseguição ao clube e muito menos a sua torcida.
“O Palmeiras tá colocado a serviço da Crefisa, você falar que o Palmeiras estimula o torcedor a ir no estádio, é uma grande mentira” comenta o apresentador Tiago, “os ingressos para você assistir um jogo do Palmeiras são os mais caros do país, você não vê pobre indo no estádio do Palmeiras, não é esse futebol que a gente defende” conclui.
Dessa maneira, mesmo com uma grande equipe, situações como essa desmoralizam a torcida do time, que nem mesmo é valorizada por esses grandes capitalistas que patrocinam o clube. Algo que fica claro na perseguição à principal organizada do Palmeiras por parte de Leila Pereira, que ocupa a presidência do time e também defende os interesses da patrocinadora Crefisa, empresa comandada por ela.
Em relação a torcidas organizadas, o programa destacou a situação ocorrida no futebol catarinense. As organizadas dos principais clubes do estado, foram proibidas por cinco meses de frequentar os estádios e suas imediações.
A polícia, o judiciário e a federação decidiram por banir por esse período citado, as torcidas Mancha Azul do Avaí, a Alvinegra do Figueirense e a Força independente do Brusque. Configurando aí mais um capítulo da perseguição aos setores populares no futebol.
Confira o programa na íntegra acessando o link abaixo: