No último sábado (2), durante a 138ª Assembleia Geral Anual, realizada na Escócia, o Conselho da Associação Internacional de Futebol (IFAB, na sigla em inglês) anunciou mudanças nas regras do futebol.
Nas últimas semanas, a imprensa divulgou a fofoca de que seria instituído um “cartão azul”, que serviria para tirar de campo por 10 minutos os jogadores que praticassem simulação, faltas antijogo ou mostrassem desrespeito ao árbitro. Além disso, dois cartões azuis, ou um amarelo e um azul, resultariam em um cartão vermelho e em expulsão da partida.
No anúncio da IFAB, todavia, não consta a adição do cartão azul. Gianni Infantino, presidente da FIFA, durante a Assembleia, afirmou que a ideia havia sido rejeitada:
“Não haverá qualquer cartão azul na elite. Esse é um tópico que não existe para nós. A Fifa é completamente contra o cartão azul. Se quiser um título, é ‘cartão vermelho para o cartão azul’. Estamos sempre abertos a ideias e propostas, mas, quando você dá uma olhada, também precisa proteger a essência e a tradição do jogo. Não existe cartão azul”, disse.
A IFAB declarou, entretanto, que o mecanismo de retirar jogadores por tempo determinado das partidas seguirá passando por ajustes mediante testes em categorias de base. Esse anúncio, ao lado do simples fato de ter existido a ideia do cartão azul, mostra que existe um clima muito repressivo no futebol.
Afinal, com o cartão azul, os árbitros seriam mais poderosos do que já são, podendo manipular com extrema facilidade qualquer partida de futebol.