O Movimento de Resistência Islâmica, Hamas, publicou uma nota oficial sobre as mentiras que o Estado de “Israel” propagou sobre o Massacre da Farinha. A chacina aconteceu nesta quinta-feira (29), quando milhares de palestinas em uma filha para buscar alimentos foram atacados por soldados e tanques israelenses. Mais de 110 foram mortos, mais de 700 feridos. Leia na íntegra a nota do Hamas:
A ocupação “israelense” está praticando desinformação e divulgando notícias falsas sobre o terrível massacre da rua Tahiia para escapar de sua criminosa ação; responsabilizamos o governo norte-americano e a ocupação.
A ocupação “israelense” tentou, por meio de seus porta-vozes na imprensa, praticar desinformação, divulgar notícias falsas e mentir para o público, inventando uma narrativa fictícia sobre o terrível massacre de Tahiia, ocorrido esta manhã na rua Al-Rashid, ao sudoeste da cidade de Gaza. Negamos veementemente as falsas alegações da ocupação, que afirmou que os mártires deste massacre caíram devido a tumultos e lutas internas.
A ocupação cometeu este terrível massacre com a intenção premeditada de causar um grande número de mártires e feridos. Todas as lesões e mártires, que ultrapassam 360 entre mortos e feridos, resultaram diretamente dos tiros disparados pelo exército de ocupação “israelense”, assim como do uso intencional de projéteis internacionalmente proibidos, direcionados contra civis. Isso ficou evidente nos corpos dos mártires e feridos.
Centenas de civis na área vieram em busca de sacos de farinha ou ajuda alimentar para alimentar seus filhos e famílias, em meio à agravante e contínua fome nas províncias do norte e sul de Gaza, onde 700.000 pessoas estão presentes. A ocupação tem impedido a entrada de qualquer ajuda nessas províncias há 146 dias.
Responsabilizamos o governo norte-americana, a comunidade internacional, a ocupação “israelense” e também as organizações internacionais que se eximem de suas responsabilidades; responsabilizamos todos eles pelos atos de assassinato em massa, massacre, guerra de extermínio e guerra de fome perpetrados pelo exército de ocupação “israelense” até o momento.
Apelamos a todos os países do mundo, bem como aos países árabes e islâmicos, à Liga Árabe e à Organização para a Cooperação Islâmica, para intervirem imediata e urgentemente a fim de pressionar a ocupação a interromper a guerra de extermínio contra o nosso povo palestino na Faixa de Gaza, e cessar o derramamento de sangue, o assassinato e o direcionamento a civis, crianças e mulheres.