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São Paulo

Sobre para 33 número de pessoas assassinadas pela PMESP

Operação Verão é uma das mais violentas e letais da história do estado

Um homem, ainda não identificado, foi morto pelo polícia no último sábado em Santos, no litoral de São Paulo. Com esse caso, chega-se à marca de 33 mortos na baixada santista, no âmbito da Operação Verão da Polícia Militar, realizada em conjunto com a Polícia Civil. Ao justificar o assassinato, a Secretária de Segurança Pública segue o mesmo roteiro pré-fabricado, utilizado por todas as polícias: um suspeito, ante a investida da polícia, abriu fogo contra os policiais, que reagiram e o mataram. Essa tem sido a explicação para a maioria, senão a totalidade das mortes.

Esta é uma das mais violentas operações realizadas no Estado, mais ainda que a própria operação escudo, que deu lugar a essa operação, a qual resultou no assassinato de 28 pessoas em 40 dias. A operação Verão, embora tenha começado em dezembro passado, intensificou-se a partir de fevereiro desse ano, com a morte de dois soldados da PM ocorridas no início do referido mês. De lá para cá, enquanto escorre o sangue, impera o medo em toda a região.

A SSP afirmou também que prendeu 772 pessoas e apreendeu 541,5 quilos de drogas e 86 armas ilegais, incluindo fuzis de uso restrito, o que absolutamente não bate com a quantidade de presos e mortos. Em drogas daria menos de um quilo para cada, resta ver qual a acusação para a prisão dessas quase 800 pessoas.

No que diz respeito às mortes, as explicações que a SSP apresentou para as mortes, todas muito parecidos, são uma farsa. Denúncias de execuções sumarias, tortura, humilhação da população pobre da região se avolumam, tanto é assim que a Defensoria Pública de São Paulo, em conjunto com ONGs, pediu o fim da operação a Organização das Nações Unidas (ONU).

Da mesma forma, em um relatório realizado por organizações de defesa dos direitos humanos, “Relatório de Monitoramento de Violação de Direitos Humanos na Baixada Santista na Segunda Fase da Operação Escudo”, documento assinado pela Ouvidoria das Polícias do Estado de São Paulo, Centro de Direitos Humanos e Educação Popular (CDHEP), Comissão Arns, Comissão de Direitos Humanos da OAB/SP, Conselho Estadual de Defesa da Pessoa Humana (Condepe), Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), dentre outras organizações, afirma-se que a operação vitimou dois adolescentes. Houve igualmente uma criança vítima de abordagem truculenta. Denuncia-se também os possíveis crimes cometidos pelas instituições policiais.

Em suma, a operação é altamente letal, com inúmeras denúncias de execuções sumárias, tortura e violação dos direitos da população pobre. Enfim, uma operação de terror contra a população da região a pretexto de combate ao crime. Um verdadeiro crime contra os direitos democráticos do povo, de forma que é preciso denunciar e reagir nas ruas, com a mobilização popular, contra essa opressão ao estilo da repressão fascista de ‘Israel’ contra os palestinos.

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