A crise do Botafogo ficou escancarada no empate contra o Aurora, por 1 x 1, na Segunda Fase da Libertadores. Novamente, o Glorioso, liderando a partida, toma um empate nos últimos segundos da disputa.
Ficou claro, no entanto, que a culpa não era o emocional, o “psicológico” dos jogadores, como apontava a imprensa – e o próprio técnico Tiago Nunes.
O problema era o próprio treinador. Um medroso, covarde e retranqueiro.
Tirando o vexame contra o Palmeiras, todos os outros resultados, no final do Campeonato Brasileiro, quando o Botafogo mostrou que não conseguia segurar seus resultados, foram sob comando de Nunes. Fato esse que tirou o título nacional do alvinegro.
Nunes não conseguiu ganhar contra nenhum time da Série A contra quem disputou. Foram 14 disputas e nenhuma vitória…
Era fácil colocar a culpa nos jogadores; de fato, ainda são muitos remanescentes dos pipoqueiros de 2023. Mesmo assim, ficou claro nos jogos contra o Vasco e contra o Aurora que o problema era técnico: o sistema defensivo do Botafogo deu muito espaço para seus adversários em frente à sua área.
Contra o fraco Aurora, Tiago Nunes decidiu recuar todo o time. Colocou dois laterais, três volantes, etc. e chamou o time adversário pra jogo. Resultado: tomou gol no final da partida após muito sufoco.
O Botafogo, então, fez o certo: demitiu o técnico. Mas a crise já está instalada.
No fim de semana, ganhou do Audax por 2 x 0. Isso não foi suficiente para melhorar a situação do Glorioso no Campeonato Carioca, pois Vasco e o surpreendente Nova Iguaçu também ganharam suas partidas.
Agora, o Botafogo ameaça disputar, pelo segundo ano consecutivo, a Taça Rio… o prêmio de consolação do Carioca.
Mesmo que vença o Fluminense, atual campeão da Libertadores e do Carioca, o Botafogo ainda terá de torcer para o Vasco perder da Portuguesa.
Que péssima forma de começar a temporada após um amplo investimento!