Nessa quinta-feira (22), Flávio Dino, ex-ministro da Justiça do governo Lula, tomou posse enquanto ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Na sua cerimônia, presidida pelo ministro Luís Roberto Barroso, estiveram presentes cerca de 800 pessoas, dentre elas, governadores bolsonaristas, como Cláudio Castro (PL) e Ronaldo Caiado (União Brasil), e o tucano João Doria. Além do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
“Flávio foi deputado, senador, governador de Estado e, talvez, o que menos pessoas saibam, foi ministro da Justiça, juiz federal concursado, primeiro colocado, secretário do CNJ [Conselho Nacional de Justiça] na gestão de Nelson Jobim. Presença maciça no plenário de pessoas de posições políticas diversas, Flavio é querido, presença de todas as visões documentam a vitória da democracia e institucionalidade”, disse Barroso.
Em relação à sua atuação na Corte, Dino receberá um acervo inicial de 341 processos em tramitação, herdados de Rosa Weber, que é quem ele substitui. Dentre estes casos, estão os relacionados às conclusões finais da CPI da COVID-19 do Senado.
Apesar de não ter passado nem um dia enquanto ministro, uma coisa já é certa: Dino será um dos grandes defensores da repressão dentro do Tribunal mais poderoso do País. Nesse sentido, está lá para fazer coro com Alexandre de Moraes e Barroso, que ficaram muito contentes com a indicação do presidente brasileiro.