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Oriente Médio

Enquanto perde a guerra, ‘Israel’ pode entrar em crise energética

Crise do imperialismo e dificuldades no campo de batalha tem surtido efeitos catastróficos políticos e econômicos para os colonos sionistas

Com a escalada do conflito no Oriente Médio, a imprensa israelense divulgou um relatório indicando que “Israel” poderá enfrentar uma crise energética de grandes proporções se a guerra com o Líbano se expandir. A informação divulgada também aponta que a morte de milhares de pessoas que estão em hospitais e que dependem de energia para se manterem vivos pode acontecer.

De acordo com a emissora libanesa Al Mayadeen, o sítio do canal israelense Kan 11 divulgou um relatório de seu correspondente de assuntos políticos, Michael Shemesh, revelando gravações do Ministro da Saúde israelense alertando sobre um cenário sem precedentes – uma queda de energia prolongada em todas as regiões, uma situação nunca antes vista por “Israel”. 

O relatório afirmava que este cenário para a Autoridade de Emergência Israelense é “uma visão muito detalhada do que poderia acontecer em Israel se uma guerra total eclodisse na frente norte com o Líbano”. Conforme relatado pelo canal israelense, “Israel” está se preparando para múltiplos cortes de energia que afetarão mais de 60% de suas regiões, cada um com duração aproximada de 48 horas. Além disso, prevê-se que as interrupções de energia local durem até três semanas.

Neste momento, cerca de 35 mil pessoas em “Israel” estão em hospitais em estado de emergência e dependem diretamente de aparelhos respiratórios que podem parar com a falta de energia. O diretor-geral do Ministério da Saúde sionista alerta que, em caso de um apagão, “poderemos enfrentar uma situação em que um número significativo de israelenses poderá perder a vida”.

Segundo a Al Mayadeen, alguns dias atrás, uma interrupção atingiu as “cidades” de Bnei Brak, Petah Tikva e Be’er Sheva devido a um “mau funcionamento técnico” numa das centrais eléctricas, e não a um ataque cibernético. 120 mil israelenses permaneceram sem energia durante o apagão.

O que estamos observando é que “Israel” está enfrentando algo muito maior do que o esperado e não está preparado para isso. Quando a tarefa é bombardear e assassinar dezenas de milhares de palestinos desarmados na Faixa de Gaza, a ocupação sionista consegue cumpri-la. Com a investida de grupos da resistência armada contra o imperialismo na região, porém, não há como saber até quando e quanto os israelenses irão aguentar.

Neste momento, já dá para perceber que a resistência está cada dia mais preparada e equipada para os confrontos diretos contra os sionistas. E também há uma integração entre os grupos da resistência muito grande: Hamas, Jiade Islâmica, Hesbolá, Iraque, Iêmen, Irã. É uma coalizão muito grande e muito poderosa, muito mais que as que “Israel” enfrentou antes. Tudo isso, devemos lembrar, em um cenário em que o imperialismo está profundamente debilitado.

O bloqueio imposto pelo Iêmen no Mar Vermelho, por exemplo, tem evitado que navios com petróleo e armamento vindos dos países imperialistas cheguem aos portos de “Israel”, dificultando ainda mais a vida dos soldados israelenses. Junto a tudo isso, há diante dos olhos do mundo um isolamento da ocupação sionista do no que diz respeito ao extermínio na Palestina.

Diante disso, “Israel” está tendo muita dificuldade, pois é preciso um esforço de guerra cada vez maior, o que inevitavelmente leva a um estrago na economia e nas relações políticas do “país”.

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