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Palestina

Presidente do PSB se entrega: é mais um sionista

Presidente do PSB se diz "chocado". Com 30 mil palestinos mortos? Não, com as declarações de Lula

Carlos Siqueira, presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB), que de socialista nunca teve nada, resolveu sair a campo para criticar as colocações feitas pelo presidente Lula sobre o que está acontecendo na Palestina. Em entrevista para o jornal golpista O Globo, Siqueira revelou de que lado está diante do martírio palestino.

Em coletiva de imprensa concedida no transcorrer da 37ª Cúpula da União Africana em Adis Abeba, na Etiópia, Lula disse que “o que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu: quando o Hitler resolveu matar os judeus“, em comparação acertada e que expressou o que a maioria esmagadora do mundo está pensando.

Siqueira, revelando que não faz a mais remota ideia do que seja socialismo, ficou chocado com a declaração de Lula e disse: “eu lamentei profundamente, porque acho que foi uma comparação que não faz sentido nenhum. Acho que o episódio triste do Holocausto, e o que está acontecendo, são coisas totalmente fora de contexto. Não há razão para essa comparação. Lamento profundamente que isso tenha acontecido (…) acho lamentável, primeiro, poque genocídio não é. Há problemas, e os problemas foram provocados por grupos terroristas que usam escudos humanos, em hospitais, e usando crianças. O Hamas provocou isso, porque foi lá a Israel e fizeram a matança. O que eu esperava era a cobrança para entrega de reféns, porque ainda há mais de uma centena que lá estão e foram sequestrados pelo tenebroso grupo terrorista que se chama Hamas“.

O presidente do PSB quer apresentar o problema numérico para dizer que não é genocídio. Os nazistas mataram sete milhões de judeus e os sionistas estão, nesta última operação na Palestina, na casa de 30 mil mortos palestinos, entre crianças e mulheres. O problema não é o número, somente, mas o método, que é igual ao do nazismo, da execução indiscriminada de pessoas.

Siqueira quis se apegar a uma formalidade covarde para criticar a posição de Lula. Matar milhões, é genocídio. Matar 30 mil, não. Formalidade por formalidade, do ponto de vista legal, o genocídio, previsto na Convenção para a prevenção e a repressão do crime de genocídio, de 1948, diz:

Entende-se por ‘genocídio’ qualquer dos seguintes atos, cometidos com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, tal como:

  1. Assassinato de membros do grupo.
  2. Dano grave à integridade física ou mental de membros do grupo;
  3. Submissão intencional do grupo a condições de existência que lhe ocasionem a destruição física total ou parcial;
  4. Medidas destinadas a impedir os nascimentos no seio do grupo;
  5. Transferência forçada de menores do grupo para outro grupo.

Ou seja, o que “Israel” está fazendo é genocídio, sob qualquer ponto de vista.

Isso se formos considerar apenas os números e métodos atuais dos sionistas. Já na fundação do Estado nazista de “Israel”, quase um milhão de pessoas foram desalojadas de suas casas e retidas em campos de refugiados que viraram campos de concentração, e isso em 1948. De lá para cá, foram incontáveis as chacinas, torturas, execuções, maus tratos e humilhações cometidas pelos sionistas contra os palestinos.

Quando Jair Bolsonaro foi chamado, inclusive em capas de revistas da imprensa capitalista, de genocida, não apareceu um oportunista desses para fazer a contabilidade e falar de formalidades para dizer que o ex-presidente não era genocida. Não houve nenhum escândalo, ninguém ficava “chocado”.

Outra mentira desleal e mesmo desumana é atribuir o que está acontecendo ao Hamas, partido mais popular da Palestina. Esse grupo apenas reagiu às décadas de martírio imposto ao povo palestino. Uma legítima reação, justificada, também, de qualquer ponto de vista. Afinal, ninguém é obrigado a ser torturado e morto por décadas a fio.

Agora, como o presidente do PSB gosta de falar de número, vejamos a seguinte conta: se por um acaso o Hamas tivesse matado 500 militares israelenses, isso daria direito aos sionistas de trucidar 30 mil pessoas? Essa é a justa conta do sionista. Cada vida sionista valeria 600 vidas palestinas. Essa, no final, é a ideologia sionista, esse é o raciocínio de Carlos Siqueira, defensor de genocidas.

Ele encerra sua declaração sionista desta maneira: “pedir desculpas cabe a quem faz, mas eu não quero dar sugestão a ele. Apenas quero dizer que fiquei chocado com a comparação, sinceramente“.

Que os sionistas façam o que estão fazendo é relativamente fácil entender. Os Estados Unidos querem um agente da SS na região, querem um cão de guarda do petróleo do Oriente Médio, custe o que custar. Genocídio é um detalhe para o imperialismo, acostumado a passar por cima de qualquer nação, até que se deparou com o Hamas e outras organizações de resistência.

Agora, que brasileiros façam esse papel de lacaio, gratuitamente, apenas por puro capachismo aos norte-americanos, é demais. Desculpas quem tem que pedir são as potências imperialistas, que são responsáveis diretamente pelo que está acontecendo na Palestina. Também por isso Siqueira chama “Israel” de “país importantíssimo”, resta saber para quem.

Uma das vantagens da luta do Hamas e dos palestinos, dentre tantas outras, é que ela revelou quem e quantos são os sionistas de plantão, os monstros disfarçados de diplomatas bem vestidos ou de parlamentares; os covardes, os racistas e genocidas que aguardam uma nova oportunidade para dizimar o povo pobre de todo o mundo.

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