De acordo com a declaração de Shaina Low, do Conselho Norueguês para os Refugiados, à Al Jazeera, os caminhões de ajuda humanitária já não podem circular com segurança em Gaza porque as forças de ocupação sionistas “repetiram o ataque” à polícia que escoltava os comboios. Low afirmou que as entregas só podem entrar em Gaza por meio de Rafá, no sul.
Além disso, na última terça-feira (20), o Programa Alimentar Mundial (PAM), da Organização das Nações Unidas (ONU), anunciou a suspensão da distribuição de ajuda no norte da Faixa de Gaza, utilizando como pretexto a segurança de seus agentes.
Na quarta-feira (21), o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas, na sigla em árabe), por meio de seu canal oficial no Telegram, apelou para que o PMA e outras agências da ONU retomem a ajuda humanitária em Gaza. O partido palestino afirmou que a suspensão em questão “é um desenvolvimento perigoso que duplicará o sofrimento do nosso povo palestino”.
“Apelamos ao PAM e a todas as agências da ONU, incluindo a UNRWA, para que pressionem a potência ocupante anunciando a retomada do trabalho no norte da Faixa de Gaza, de acordo com os seus mandatos internacionais, para aliviar o nosso povo da ameaça perigosamente crescente da fome, em conformidade com as suas responsabilidades legais e humanitárias”, disse o comunicado.
O Hamas ainda apelou aos membros da Liga Árabe e da Organização de Cooperação Islâmica “para tomarem medidas urgentes e eficazes para romper o cerco e aliviar o nosso povo palestino da ameaça de fome e extermínio”.