O Partido da Causa Operária (PCO) está chamando para este domingo, dia 18 de fevereiro, uma manifestação em frente ao Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, contra a exibição de uma exposição propagandística do sionismo contra o Hamas. A exposição em questão se trata de uma peça de propaganda do sionismo, que procura se justificar através da suposta defesa identitária da mulher.
“A exposição Unindo Vozes Contra a Violência de Gênero reúne o trabalho de 14 artistas israelenses que retratam a violência dos terroristas do Hamas contra mulheres. A Mostra está sendo trazida ao Brasil pela Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp), por meio do Grupo de Empoderamento e Liderança Feminina (ELF ), e ficará em cartaz entre 30 de janeiro a 21 de fevereiro no Conjunto Nacional, em São Paulo”, noticiou o jornal O Estado de S.Paulo.
A exposição, através do identitarismo, tem em vista justificar o genocídio perpetrado pelo estado de Israel em Gaza, usando supostos casos de violência contra as mulheres, que teriam sido cometidos pelos grupos de resistência armada da Palestina. Segundo a CNN:
“Cada pintura ou ilustração tenta transmitir situações imagens que foram simbólicas durante toda a duração do conflito, com ênfase às dificuldades e a violência sexual sofrida por mulheres que foram sequestradas pelo Hamas.”
Não é preciso dizer que o cinismo é tremendo. A exposição retrata o Hamas destruindo cidades e matando as mulheres israelenses a esmo, como uma espécie de grupo dedicado ao ódio às mulheres. Obras também retratam cidades sendo destruídas, algo justamente está sendo feito pelas forças de ocupação israelenses na Palestina há décadas.
Muitas das obras também procuram colocar as mulheres militares de Israel como vítimas, equiparando-as às civis. Sendo que muitas dessas militares são também perpetradores dessa operação genocida contra a Palestina.
Compareça à Avenida Paulista neste domingo e demonstre o seu repúdio a mais essa peça de propaganda criminosa, avalista do genocídio do sionismo.