O portal Maariv realizou uma pesquisa dentro do Estado de “Israel” acerca de qual política deve ser levada adiante em relação ao Líbano e ao Hesbolá. O resultado foi que 71% dos israelenses apoiam o lançamento imediato de uma ação extensiva no Líbano para empurrar o Hesbolá para longe da fronteira. 12% dos entrevistados se opuseram à ação militar, enquanto 17% disseram não saber se tal ação deveria ser tomada.
A guerra entre “Israel” e o Hesbolá tem escalado nos últimos dias. Houve um aumento dos bombardeios em ambos os lados. O membro do Conselho Central do Hesebolá, Nabil Kauk, afirmou: “derrotar ‘Israel’ em terra é a única maneira de forçá-lo a parar a guerra em Gaza. Ele entende que nossos foguetes e VANT (drones) são capazes de atingir todos os assentamentos, aeroportos e instalações estratégicas. Responderemos rapidamente e com força a qualquer escalada com escalada, deslocamento com deslocamento e destruição com destruição.”
Posteriormente, o ministro da defesa de Israel, Yoav Galant, convocou o comitê supremo de preparação para emergências, que realizou um exercício para testar a prontidão da frente interna em um cenário de guerra com o Hesbolá. Isso incluiu a possibilidade de dificuldades no fornecimento de eletricidade e energia, transporte de alimentos e evacuação de feridos para hospitais.
O gabinete de guerra de “Israel” afirmou em janeiro que o exército israelense quase lançou uma “guerra preventiva” contra o Hesbolá pouco depois do início da guerra em 7 de outubro, mas o plano foi cancelado no último minuto. Gadi Eisenkot, ex-chefe do exército e membro da oposição a Netaniahu, disse que estava entre aqueles que se opuseram a tal ataque durante a reunião do gabinete em 11 de outubro.
A pesquisa e o posicionamento da oposição revelam que há uma grande tendência a extrema direita dentre a população israelense. A posição de guerra contra o Hesbolá é claramente uma posição dos setores mais radicais da extrema-direita.