Na terça-feira (13), o governo da Inglaterra condenou 3 mulheres por terem participado de um ato em Londres contra o genocídio da Palestina na “lei de terrorismo”. O ato em questão aconteceu no dia 14 de outubro, apenas uma semana após o início da guerra. O motivo utilizado para condená-las fora as imagens levadas em cartazes, os famosos paraquedistas dos Hamas, que atacaram “Israel” na Operação Dilúvio-de al-Aqsa.
As vítimas da ditadura inglesa foram: Heba Alhayek, 29, Pauline Ankunda, 26, e Noimutu Olayinka Taiwo, 27. O Juiz Tan Ikram, da Corte de Westminster, afirmou que: “não há evidências de que qualquer uma das acusadas são apoiadoras do Hamas, ou queriam mostrar apoio ao Hamas”. Ele ainda afirmou que “elas cruzaram a linha, mas é justo dizer que as emoções estavam elevadas sobre o assunto”. Assim, elas foram condenadas a 12 meses de liberdade condicional.
A condenação vem pouco após o discurso do primeiro-ministro inglês Rishi Sunak que declarou que daria todo poder necessário para a polícia reprimir as manifestações. Além disso, ele proibiu o uso de fogos de artifício e de máscaras em protestos.