O ano de 2024 já bate recordes de infecção pelo mosquito-da-dengue. Os dados são alarmantes.
Somente nos primeiros 45 dias de 2024 já foram registrados mais de meio milhão de possíveis casos de dengue. Frisa-se que esse número é impreciso, pois muitos dos infectados não tem condições de procurar atendimento médico. No mesmo sentido, os que possuem condições, nem sempre encontram disponível o exame para testar se estão infectados com a doença.
Os casos letais também já batem recordes: são quase 80 casos confirmados de morte por dengue. Novamente, é seguro dizer que esse número é subestimado, devido ao descaso do poder público: casos em que a causa da morte são os efeitos secundários da dengue muitas vezes não são listados como óbitos decorrentes da doença.
Esse ano houve um aumento vertiginoso nos casos, aumento este resultado das intensas chuvas, somadas a uma política adequada de saneamento básico e planejamento urbano, que deveria ser promovido pelo Estado brasileiro, especialmente as entidades federativas locais, os Municípios. Contudo, nada foi feito para prevenir esse surto epidêmico, o que mostra como o golpe devastou o País, que não possui o que é necessário para impedir doenças facilmente evitáveis.
A título informativo, Minas Gerais é o estado que mais concentra o maior número de casos de dengue: são aproximadamente 171 mil. Em seguida, aparecem São Paulo (83.651), Distrito Federal (64.403), Paraná (55.532), Rio de Janeiro (39.315), Goiás (31.809), Espírito Santo (14.107) e Santa Catarina (12.470).
A dengue é uma doença simples que pode ser evitada com o uso de vacinas, repelentes, coisas que deveriam ser distribuídas gratuitamente pelo Estado. Porém, todos anos milhares de brasileiros morrem em decorrência da dengue e nada é feito.
O golpe gerou um país de terra arrasada, generalizando a fome na população. Com isto, a saúde fica debilitada, e a doença, que poderia ser simples, leva muitas pessoas a óbito.