Em São Paulo a direita baixou a ditadura no carnaval. No sábado (10) o baile do PCO foi atacado pela Guarda Civil Metropolitana e pela “rapa”. No domingo (11), foi a vez do bloco Prato do Dia na praça Olavo Bilac na Barra Funda. A GCM atacou os foliões violentamente com bomba de gás, bala de borracha e spray de pimenta. A agressão aconteceu perto das 17h após o fim oficial do bloco, mas quando a rua ainda estava cheia.
Os relatos dizem que os GCM se posicionaram em formação de confronto e começaram a bater os cassetetes nos escudos. A jornalista Alnilan Orga declarou: “vi uma foliona que levou spray de pimenta na cara. Minha amiga foi ajudar e levou um tiro de bala de borracha no pé”. A Secretaria de Segurança Urbana afirmou: “no momento em que eram realizadas apreensões, diversas pessoas partiram em direção aos agentes”. Para a prefeitura fascista de São Paulo, os agentes da repressão são as vítimas.
Esse foi apenas mais um exemplo da repressão ao carnaval popular. Ela acontece não só em São Paulo, mas em todo o Brasil. A direita é uma inimiga mortal do carnaval, de um lado ela tenta privatizá-lo, do outro reprime aqueles que mantém o caráter popular da maior festa do mundo.