Guerra em Gaza

Plataforma é financiada por bilionários para atacar a Palestina

Imperialismo faz campanha desesperada para ocultar crimes de "Israel"

De acordo com uma pesquisa da agência norte-americana Reuters, o apoio ao Estado de “Israel” vem diminuindo de forma constante. A pesquisa foi realizada em novembro de 2023 e consta que 68% dos entrevistados concordam com a afirmação que, “Israel deveria convocar um cessar-fogo e tentar negociar”. O genocídio perpetrado pelos sionistas na Faixa de Gaza vem abrindo o olho da população em relação à Palestina. Desde o início da operação Dilúvio de al-Aqsa, com a iniciativa do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas, na sigla em árabe), o Estado fictício de “Israel” tem deixado cada vez mais claro que é um Estado racista, colonialista e genocida.

O Hasbará, aparato propagandístico dos sionistas, está falhando miseravelmente. Além das derrotas militares impostas pelos grupos que lutam pela libertação do povo palestino, os sionistas vêm perdendo seu espaço na propaganda que outrora foi seu ponto de sustentação – diga-se de passagem, um dos motivos pelos quais “Israel” ainda está de pé.

Propaganda desesperada

A injeção exorbitante de dólares na causa sionista é demonstrada pelos jornalistas do MintPress, órgão independente que vem se destacando ao refutar as mentiras israelenses. Segundo o sítio, a página Facts for Peace LLC foi fundada sob o seguinte lema: “obtenha os fatos sobre o Hamas, Israel e a paz na região“. Alguns dias após ser fundada, foram gastos incríveis 945.000 dólares em anúncios no Facebook, gastando mais de 450.000 dólares em anúncios do Meta entre 2 de novembro e 1 de dezembro, atingindo, sobretudo, o público masculino de até 35 anos, sendo sua maioria residentes na Califórnia, Texas, Nova Iorque e Flórida.

Segundo o portal de notícia Semafor, a meta do fundador do portal pró-Israel, Barry Sternlicht, bilionário no ramo de imobiliários, era arrecadar um milhão de dólares em doações entre os indivíduos mais ricos do mundo.

“Este é apenas um dos vários esforços de bastidores dos magnatas das empresas – muitos, embora não todos judeus – para apoiar Israel desde o ataque do Hamas”, informou Semafor.

“A opinião pública certamente mudará à medida que as cenas, reais ou fabricadas pelo Hamas, do sofrimento palestino civil corroerão certamente a atual empatia [de Israel] na comunidade mundial”, escreveu Sternlicht em um e-mail, visto pelo Semafor, solicitando contribuições de Wall Street, Hollywood, e magnatas da tecnologia. “Temos que ficar à frente da narrativa”.

O portal de notícias expõe que Sternlicht teria o objetivo de arrecadar $50 milhões dos destinatários, buscando definir o Hamas como uma organização terrorista e, “não apenas o inimigo de Israel, mas [inimigo] dos Estados Unidos”. 

De acordo com dados dos portais econômicos imperialistas Bloomberg e Forbes, os destinatários têm um patrimônio líquido combinado de quase $500 bilhões de dólares, além de incluir o magnata da imprensa David Geffen; o ex-prefeito de Nova Iorque Michael Bloomberg; o CEO da Apollo, Marc Rowan; os investidores Michael Mike, Nelson Peltz, Bill Ackman; e magnatas da tecnologia como Eric Shmidt e Micheal Dell.

O portal Facts for Peace divulga conteúdos que denunciam agentes anti-sionistas, apontando estes como agitadores “antissemitas”, condenam a palavra de ordem “Palestina do rio ao mar” como “apologia ao genocídio”, desfigurando a realidade, neste sentido, ocultando o verdadeiro genocídio orquestrado pelos próprios sionistas contra a população que vive em Gaza, um verdadeiro campo de concentração. Além disso, procuram defender que “Israel” tem o direito de “se defender” contra o Hamas e os demais “grupos terroristas” entre outras propagandas que visam mascarar um dos maiores crimes do século XXI. O financiador do sítio sionista, segundo o MintPress, é um entusiasta da colonização da Palestina:

“Sternlicht tem um histórico de financiamento de projetos destinados a radicalizar os jovens e convertê-los em colonos. Birthright oferece viagens gratuitas para a Palestina ocupada e as Colinas de Golã sírias ocupadas para jovens judeus ao redor do mundo.”

O lobby sionista, apesar do dinheiro e do espaço na imprensa burguesa, não está contendo a verdade nua e crua, que está clara aos olhos da população mundial, isto é, o morticínio atroz e brutal perpetrado contra os palestinos. Neste momento, contabiliza-se mais de 30.000 pessoas assassinadas, sendo mais de 12.000 destas crianças e mais de 8.000 mulheres.

Censura

Como a propaganda pró-sionistas não está surtindo efeito, a estratégia do imperialismo é intensificar a censura nas redes sociais, buscando conter a exposição concreta dos fatos. Para combater o sionismo, é fundamental ter como arma a liberdade de expressão, visando furar o bloqueio imposto pela imprensa burguesa, cúmplice dos crimes cometidos por “Israel”. Do contrário, a verdade será encoberta pelo monopólio dos meios de comunicação.

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