Há exatos 143 anos, em 9 de fevereiro de 1881, morreu Fiódor Dostoiévski, um dos escritores mais proeminentes e influentes da literatura mundial. Nascido em 11 de novembro de 1821, em Moscou, Rússia, sua vida foi marcada por uma série de eventos dramáticos que influenciaram profundamente sua obra literária.
Dostoiévski nasceu em uma família de classe média. Seu pai era um médico militar, e sua mãe era descendente de uma família aristocrática. Desde cedo, Dostoiévski mostrou interesse pela literatura, sendo influenciado por autores como Shakespeare, Goethe e Gogol.
Em 1837, Dostoiévski ingressou na Escola Militar de Engenharia de São Petersburgo, onde estudou engenharia e literatura. No entanto, seu interesse pela literatura acabou superando sua inclinação pela engenharia, e ele abandonou a carreira militar para se dedicar inteiramente à escrita.
Em 1846, Dostoiévski publicou seu primeiro romance, Gente Pobre, que recebeu críticas positivas e chamou a atenção para seu talento literário. No entanto, foi com seu segundo romance, O Duplo (1846), que ele começou a ganhar reconhecimento como um dos principais escritores russos de sua época.
Em 1849, Dostoiévski foi preso por suas atividades políticas contrárias ao regime czarista. Ele passou vários anos na prisão, onde foi submetido a duras condições e a uma execução simulada, experiências que deixaram uma marca profunda em sua vida e influenciaram profundamente sua visão de mundo e sua obra futura.
Após ser liberto da prisão em 1854, Dostoiévski retornou à escrita com uma paixão renovada. Ele produziu uma série de obras-primas, incluindo Crime e Castigo (1866), O Idiota (1869), Os Demônios (1872) e Os Irmãos Karamazov (1880), que são considerados alguns dos maiores romances já escritos.
A obra de Dostoiévski é caracterizada por sua profundidade psicológica, sua exploração das complexidades da moralidade e da condição humana, e sua capacidade de capturar as nuances da vida na Rússia do século XIX. Seus personagens são frequentemente atormentados por conflitos internos e dilemas morais, refletindo as tensões e contradições de sua sociedade.
Fiódor Dostoiévski faleceu em 9 de fevereiro de 1881, deixando para trás um legado literário duradouro que continua a inspirar e cativar leitores em todo o mundo. Sua obra continua a ser estudada e admirada por sua profundidade, sua originalidade e sua capacidade de explorar as complexidades da condição humana.