De acordo com edições do Diário Oficial publicadas a partir de janeiro deste ano, o carnaval de rua de São Paulo de 2024 contará com cerca de 100 blocos a menos do que o previsto inicialmente. Os organizadores dos blocos, entretanto, afirmam que não possuem escolha: a maioria diz que o motivo da desistência é a falta de recursos e falta de incentivo público.
Além disso, as agremiações reclamam que a prefeitura de Ricardo Nunes (MDB) é desorganizada, questionando o modelo do evento deste ano.
Nunes, todavia, tira a sua responsabilidade da organização do evento, afirmando que “o que compete à prefeitura é fornecer toda a infraestrutura de gradil, de banheiro, de segurança, da questão logística de fechamento de ruas”.
“A questão de dinheiro, os blocos captam diretamente os patrocínios com as empresas. O que a gente tem percebido é que algumas empresas estão optando, algumas delas, de não investir no bloco, mas investir em bares e locais. É uma decisão da empresa patrocinadora”, afirmou o prefeito direitista.
Deve ser dever do Estado fornecer o que os blocos e demais organizações carnavalescas precisam para garantir uma boa comemoração para a população. Afinal, trata-se da festa mais popular de todo o Brasil, e, portanto, interesse direto da prefeitura e do governo estadual.