Na última quarta-feira (31), a prefeitura de São Paulo requisitou ao Tribunal de Contas da União (TCU) a rescisão do contrato da cidade com a Enel, responsável pela distribuição de energia elétrica na cidade. Segundo o governo municipal, o ofício enviado à corte explica as falhas na prestação do serviço, bem como os danos que estas falhas causaram à população.
O procedimento é necessário porque a Enel é uma empresa sob concessão federal e, portanto, submetida às regras da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Por isso, esta é a responsável pela regulação e fiscalização das concessionárias de energia.
Em novembro de 2023, a Enel foi responsável por um apagão histórico em São Paulo que deixou mais de duas milhões de pessoas sem eletricidade por vários dias. Desde então, a relação entre a multinacional italiana e a prefeitura de São Paulo está instável.
A ação de Nunes não é resultado de sua preocupação com a população, mas sim de sua preocupação com o que a população vai pensar dele em ano de eleição. Afinal, Nunes é do MDB, um dos partidos mais direitistas do País, e um grande apoiador da privatização.