Representantes do Hamas e da Jiade Islâmica concederam uma entrevista ao vivo para o portal libanês Al Mayadeen para abordar a questão do acordo de cessar-fogo. Ali Baraca, chefe do Departamento de Relações Nacionais do Exterior do Hamas, afirmou que o movimento está realizando consultas internas e externas com outras organizações da Resistência em relação a um acordo antecipado. Ele afirmou: “nossas condições incluem um cessar-fogo, a abertura da passagem de Rafá, o compromisso árabe internacional de reconstruir [a Faixa de Gaza] e a libertação de prisioneiros com base na fórmula todos por todos”.
Ele continuou: “o plano proposto consiste em três etapas para prisioneiros; a primeira etapa é de 45 dias para civis, a segunda etapa para pessoal militar sem especificar um prazo, e a terceira etapa é para a troca de corpos entre os dois lados, também sem especificar um prazo. Além de nossa demanda por garantias, temos demandas para reconstrução, retirada do setor e fornecimento de moradias urgentes para os cidadãos”.
Por sua vez, Ali Abu Shahin, membro do Escritório Político da Jiade Islâmica, afirmou que “não há nova discussão sobre um cessar-fogo no documento de Paris”, acrescentando que “há consenso palestino sobre a gestão dos assuntos internos e a fórmula para gerenciar o setor sem interferência externa. As observações sobre as propostas apresentadas são de que elas não levam a um cessar-fogo, e queremos garantias diante da guerra de genocídio contra nós.”



