Na terça passada (23), manifestantes tomaram as ruas de Alagoas para protestar contra o despejo das usinas de Laginha e Guaxuma, o despejo colocaria mais de 3 mil famílias (cerca de 10 mil pessoas) nas ruas. Essas famílias que ocupam essas terras há décadas, e a área que compreende as usinas falidas pertence ao ex-deputado federal de alagoas João Lyra, avô de Fernando Collor.
Camponeses de outras cidades que tomaram calotes das empresas de Lyra ocuparam e montaram comunidades que produzem alimentos, e agora temem serem despejados pelo governo de alagoas. Pai de Thereza Collor, Lyra foi um dos empresários mais ricos do país, faleceu em 2021 por complicações da covid-19. Na vicissitude de sua morte, isso decretou uma “guerra” entre seus herdeiros que está avaliada em 4 bi.
As empresas de Lyra foram proibidas de fazer novas contratações até ter a divida dos trabalhadores e ex-funcionários paga, impossibilitando novos empregos até de empresas terceirizadas.
Com áreas ocupadas entre os anos de 2011 e 2014, as empresas tiveram sua falência decretada pelo governo federal.
Esses trabalhadores seguem protestando pelo direito das terras que foram consideradas falidas