Na última terça-feira (16), um temporal fortíssimo atingiu o Rio Grande do Sul. Isso, em conjunto com o péssimo serviço – privatizado – de abastecimento, resultou em uma falta de luz generalizada na região. Depois de quase três dias, essa ainda é a realidade de centenas de milhares de pessoas no estado.
De acordo com a última atualização da RGE e da CEEE-Equatorial, as duas empresas que realizam os serviços de abastecimento em todo o estado, ao menos 264 mil pontos ainda permanecem com falta de energia. Segundo a RGE, responsável por 173 mil destes pontos, as regiões com maior concentração de clientes sem energia elétrica são a Metropolitana (118 mil), Vale do Rio Pardo (15 mil), Vale do Taquari (13 mil), Central (5 mil) e Vale do Sinos (5 mil).
Ao mesmo tempo, a CEEE-Equatorial prevê que, até a última atualização, 91 mil clientes estavam sem luz.
Não é à toa que, como foi noticiado por este Diário, a população já tomou as ruas para protestar contra o péssimo serviço oferecido por ambas as empresas. Trata-se de uma demonstração de que a privatização serve para os interesses dos capitalistas, e nada mais.