Rimtalba Jean Emmanual Ouedraogo, porta-voz do governo de Burquina Fasso, afirmou que as Forças de Segurança do país desmantelaram uma rede composta por militares em serviço e dispensados, civis e ativistas “que planejavam desestabilizar as instituições de Burquina Fasso e impedir a restauração da “‘dignidade, integridade, liberdade e soberania’ do país”.
“O governo informa ao povo de Burquina Fasso que as forças de segurança vêm trabalhando ativamente para desmantelar uma rede que busca desestabilizar Burquina Fasso desde 13 de janeiro”, afirmou o porta-voz em comunicado no X (antigo Twitter).
Ele também afirmou que a rede é financiada do exterior, dizendo que:
“Aqueles por trás desse projeto planejaram 14 de janeiro como um trampolim para ação para realizar seu plano diabólico… Em última análise, o objetivo era criar agitação propícia para uma intervenção militar de fora do país.”
Burquina Fasso tem sido alvo do imperialismo desde que ocorreu, no país, um golpe de caráter nacionalista que colocou Ibrahim Traoré no poder. Anteriormente, em 28 de setembro, o país anunciou que quatro soldados haviam sido detidos um dia depois que o governo anunciou ter frustrado uma tentativa de golpe imperialista.
Os quatro são suspeitos de envolvimento em uma “conspiração contra a segurança do estado”, afirmou o procurador militar Ahmed Ferdinand Sountoura. Dois outros, segundo o governo, estão “foragidos”.



