Nessa quarta-feira (17), a Noruega anunciou um aumento na operação de exploração de petróleo em seu território. O país escandinavo concedeu 62 licenças de exploração a 24 empresas petrolíferas, concentrando-se em áreas já desenvolvidas na Plataforma Continental Norueguesa para manter a produção estável nos próximos anos.
Das 62 licenças, 29 são no Mar do Norte, 25 no Mar Norueguês e oito no Mar de Barents. Em relação às empresas que levaram as licenças, a Equinor obteve 39, a Aker BP 27, a Var Energy 16, a Wintershall Dea 13 e a PGNiG Upstream Norway 10. Além destas empresas, a TotalEnergies EP Norge, a Norske Shell, a Inpex Idemitsu Norge, a ConocoPhillips Skandinavia e a Neptune Energy Norge também foram agraciadas com licenças.
Trata-se de um aumento comparando com o ano passado, quando 47 licenças foram concedidas. Terje Aasland, ministro de Energia da Noruega, afirmou:
“Conceder novas licenças por meio dos prêmios em áreas predefinidas é um pilar no desenvolvimento contínuo da plataforma norueguesa. Ver um interesse tão grande em atividades de exploração adicionais é muito encorajador. Isso é importante tanto para o emprego quanto para a criação de valor, bem como para facilitar o papel da Noruega como um fornecedor estável de energia para a Europa.”
O caso mostra como a política de “petróleo zero” só vale para os países pobres. Os países imperialistas não precisam seguir a demagogia de que não se pode explorar os seus próprios recursos. No Brasil, por exemplo, a exploração na Margem Equatorial está sendo sistematicamente sabotada por figuras que estão a serviço do imperialismo, como é o caso de Marina Silva. No caso da Noruega, já não existe a menor resistência.