Desde que os EUA assassinaram o comandante do Hesbolá al-Nujaba, uma das organizações da resistência iraquiana, sua ocupação militar do país está ameaçada. O evento aconteceu no dia 4 de janeiro, o que levou o primeiro-ministro a declarar que os EUA deveriam retirar suas tropas e bases do país. Os grupos da resistência declararam o mesmo e, agora, o parlamento reafirmou a sua posição. Mas indo contra a soberania iraquiana, os EUA anunciaram o envio de mais 1.500 soldados para o Iraque e para a Síria.
O tenente-coronel Omar Minott afirmou: “Tememos as pessoas de que precisamos. Temos o treinamento de que precisamos. Temos os equipamentos de que precisamos para lutar e vencer”. A justificativa dos EUA para o envio de tropas é o combate ao Estado Islâmico. No entanto, nem o governo da Síria, nem o governo do Iraque desejam tropas e bases norte-americanas em seu território.
A presença militar dos EUA na região atingiu cerca de 45.400 até outubro de 2023. A maioria está no Cuaite, com 13.500; seguido pelo Barém, com 9.000; e pelo Catar, com 8.000. Segundo o Departamento de Estado dos EUA, os ataques do Estado Islâmico na Síria diminuíram 68% e 80% no Iraque ao comparar 2023 com 2022. O próprio governo norte-americano, portanto, desmente sua justificativa para ocupar militarmente ambos os países.