Em um relato alarmante da situação em Gaza, o Ministério da Saúde do Hamas em Gaza apontam que amputações tornaram-se uma cruel rotina devido aos ataques israelenses na Faixa de Gaza. Dezenas de vítimas recentes estão agora sendo tratadas no hospital em Deir al-Balah, sobrevivendo a uma realidade de devastação.
A jovem Shaimaa Nabahin, de 22 anos, é um exemplo trágico desse crime do sionismo. Ela teve que decidir entre arriscar a morte ou amputar sua perna esquerda. Um fragmento de cimento, resultado de um ataque israelense, causou danos graves, levando-a às pressas para o Hospital dos Mártires de Al-Aqsa.
A precariedade da situação é agravada pela escassez de recursos médicos e pela ausência de equipamentos básicos nos hospitais, muitos dos quais foram atingidos pelos bombardeios israelenses. Com apenas nove dos 36 hospitais de Gaza em operação, a capacidade de atendimento é insuficiente, deixando muitos feridos sem acesso adequado a cuidados médicos.
James Elder, Diretor da UNICEF, relata que mais de 1.000 crianças em Gaza foram submetidas a amputações em meio à brutal agressão israelense. A tragédia humana atinge mais de 2,3 milhões de palestinos, que enfrentam dificuldades extremas para atender às necessidades básicas de sobrevivência.
A UNICEF destaca a deterioração da crise de saúde devido ao cerco israelense, resultando em escassez aguda de recursos médicos. Profissionais de saúde em Gaza se veem obrigados a realizar amputações sem anestesia, em condições precárias e com a falta de medicamentos paliativos.
A brutalidade indiscriminada contra alvos civis parece ser a assinatura da estratégia de guerra do Estado sionista de “Israel”, e os jornalistas não escapam dessa cruel realidade.
A situação criada pelo Estado sionista em Gaza é tão devastadora que o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários caracterizou a região como um “cemitério para jornalistas”. Gaza, atualmente, figura como o local mais perigoso do mundo para profissionais de imprensa.
Desde 7 de outubro, as forças militares israelenses já assassinaram pelo menos 82 jornalistas palestinos na Faixa de Gaza. O aparato militar implementa uma política de extermínio direcionada aos jornalistas palestinos, com o respaldo da grande imprensa.
Tudo indica a existência de uma política deliberada por parte do Estado sionista de “Israel” para destruir os órgãos de imprensa que expõem a ocupação sionista. Essa política, aliada à intensificação da censura, complementa as campanhas da máquina de propaganda sionista na imposição de sua política nefasta.
O CPJ (Comitê para a Proteção dos Jornalistas) destacou que há “um padrão aparente de direcionamento de jornalistas e suas famílias pelo exército israelense”. E continuou: “a concentração de jornalistas mortos na guerra entre Israel e Gaza é sem precedentes na história do CPJ e destaca o quão grave é a situação para a imprensa no local”.




