O Globo de Ouro, uma das premiações de audiovisual mais famosos dos Estados Unidos, aconteceu no último domingo (7). Ele foi uma repetição da decadência na indústria cinematográfica de 2023. Os filmes que apareceram com destaque na imprensa foram mais uma vez Barbie, que virou agora apenas uma propaganda de moda, e o Oppenheimer, um filme sinistro de propaganda da guerra nuclear. Este foi o vencedor da categoria melhor filme, melhor diretor, melhor ator, melhor ator coadjuvante e melhor trilha sonora original.
O caso deixa claro que a propaganda em torno do pai da bomba atômica continua. Robert Oppenheimer foi um físico nuclear contratado pelos norte-americanos para criara a bomba o mais rápido possível em meio a conjuntura da Segunda Guerra Mundial. Ele conhecido por seguir com o projeto mesmo após a derrota dos nazistas. Inicialmente o golpe que o governo dos EUA organizou foi convencer os cientistas que a bomba era necessária para derrotar Hitler, quando ele de fato foi derrotado, pelos soviéticos, muitos cientistas quiseram parar o projeto. Oppenheimer foi até o fim.
O filme é uma peça de propaganda não só do homem, mas também da própria bomba atômica. É algo que no ano de 2024 pode ser considerado assustador. O imperialismo vem sendo derrotado em muitas frentes militares, principalmente no Oriente Médio. Esse tipo de propaganda política é um indicativo de que há um setor da burguesia que pensa em usar a bomba atômica caso a situação seja de grande crise. As relações entre a indústria de Hollywood e os serviços de inteligência dos EUA são muito fortes.
O filme da Barbie, por sua vez, não foi tão premiado, apenas venceu a “melhor conquista cinematográfica e de bilheteria”. No quesito imprensa, no entanto, ganhou um enorme destaque. O objetivo do filme Barbie também é claro, divulgar a ideologia identitária. O filme é uma clara peça de propaganda para atingir a juventude dos EUA e do mundo com as teses identitárias do “patriarcado” e do “empoderamento” e da “representatividade”.