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Palestina

‘Israel’ sequestrou 200 mulheres e crianças na Faixa de Gaza

Um dos casos mais monstruosos foi o sequestro de um bebê pelo soldado da Brigada Givati, após toda sua família ter sido assassinada

O Estado de “Israel” sequestrou milhares de palestinos desde que iniciou sua campanha genocida na Faixa de Gaza no dia 7 de outubro de 2023. A esmagadora maioria foi preso na Cisjordânia, onde o Estado de “Israel” ocupa militarmente desde 1967. A Faixa de Gaza se libertou da ocupação em 2005, os sequestros começaram, portanto, em 2023 durante a invasão sionista. Foram nesses últimos dois meses e meio que ao menos 200 mulheres e crianças palestinas foram sequestradas pelos israelenses.

O relatório foi publicado pela organização Euro-Med Human Rights monitor. A organização, que tem sua sede na Suiça, afirmou que não possui informações oficiais sobre as condições em que se encontram as mulheres e crianças detidas, a localização dos locais de detenção ou as acusações feitas contra elas. Esses 200 sequestros fazem parte dos 3.000 sequestros feitos pelos israelenses na Faixa de Gaza.

O Euro-Med afirmou: “estatísticas precisas sobre o número de detidos da Faixa de Gaza não estão disponíveis até hoje, devido a incidentes de detenção arbitrária e desaparecimento forçado cometidos pelo exército israelense dentro da Faixa, além da dificuldade de receber relatórios devido à separação de famílias e à interrupção quase permanente das comunicações e da internet”. A organização também citou um exemplo de um bebê palestino sendo sequestrado de Gaza pelas forças israelenses, momentos depois de um ataque em sua casa ter matado membros da família.

Essa monstruosidade foi confirmada pelo soldado israelense Shahar Mendelsohn em uma entrevista à Rádio do Exército Israelense na semana passada. Mendelsohn disse que um oficial da Brigada Givati agora falecido, Harel Itach, contou a um amigo que “ouviu o som de um bebê chorando em uma das casas que ele entrou e decidiu enviá-la para Israel”. O Euro-Med instou a comunidade internacional a “obrigar Israel a entregar a criança que o oficial israelense admitiu ter sequestrado, e cujo destino ou paradeiro ainda não são conhecidos”.

E tudo isso é encoberto pela propaganda identitária do sionismo. “Israel” seria supostamente o melhor lugar para a mulher no Oriente Médio, a verdade é que os sionismos criaram a maior monstruosidade do planeta, para todos os palestinos, e as mulheres, um setor mais oprimido da sociedade, sofrem ainda mais.

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