Durante a Primeira Guerra Mundial o imperialismo britânico lutou contra o Império Otomano, que ainda controlava grande parte do Oriente Médio. No início do século XX, o Egito já havia se tornado independente dos otomanos e, portanto, uma colônia do imperialismo. Sendo assim, a península do Sinai, entre o Egito e a Palestina, foi um local de intensas batalhas, era a fronteira entre as duas potências. A Batalha de Rafá, de 9 de janeiro de 1917, foi crucial para garantir vitória aos ingleses.
A Batalha ocorreu entre 8 e 9 de janeiro de 1917. As forças britânicas, lideradas pelo general britânico Sir Charles Dobell, enfrentaram as forças otomanas sob o comando do general alemão Friedrich Freiherr Kress von Kressenstein. Em fevereiro de 1917, as forças otomanas lançaram um contra-ataque para recuperar Rafá. As forças britânicas, sob o comando do general britânico Sir Archibald Murray, conseguiram repelir o ataque otomano. O luta então se daria posteriormente na fronteira entre o Sinai e a Palestina, isto é, na região de Gaza.
A primeira Batalha de Gaza ocorreu em março de 1917, quando as forças britânicas tentaram capturar a cidade de Gaza, elas não tiveram sucesso devido a problemas de coordenação e comunicação Uma segunda Batalha de Gaza aconteceu em abril de 1917. Dessa vez, o general Allenby implementou estratégias mais eficazes e conseguiu cercar e capturar Gaza. Isso marcou um avanço significativo nas operações aliadas na região. Esse foi o início da campanha que terminou com a conquista inglesa da Palestina.
Poucos meses depois, em novembro, o ministro das colonias inglesas escreveria uma carta ao banqueiro Rothschild prometendo que a Palestina seria o lar dos judeus, era a famosa Declaração de Balfour. Se iniciava o plano imperialista da criação de um Estado judeu na Palestina, um Estado que em 2024 tem sua existência ameaçada, pois o imperialismo, que o sustenta, está em total decadência.