O porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, declarou em uma coletiva oficial que o movimento de resistência islâmica, Hamas, mantém uma presença substancial em Gaza, caracterizada por uma “presença militar significativa”. Após 93 dias de bombardeios quase ininterruptos em Gaza, resultando em dezenas de milhares de mortos e feridos, “Israel” não conseguiu eliminar o Hamas.
Kirby afirma que proteger-se do grupo é um objetivo “alcançável”, mas eliminar completamente a ameaça militar e destruir o grupo é considerado impossível.
Ele também mencionou que o governo dos EUA não possui informações precisas sobre o número de combatentes do Hamas, destacando que o movimento “não é apenas um grupo heterogêneo de terroristas, mas sim um exército”. Declarações da imprensa sionista também reconhecem que nenhum dos objetivos militares de “Israel” foi alcançado, segundo o jornal Haaretz, que apontou que as metas incluíam: destruir as capacidades do Hamas, desarmá-los, obter o controle de segurança da Faixa de Gaza, estabelecer uma instituição civil semelhante ao modelo da Autoridade Palestina na Área B, e garantir contribuições dos Estados árabes moderados para reconstruir a Faixa de Gaza. Nenhum desses objetivos foi alcançado até o momento.
Inicialmente retratado pela imprensa mundial como um pequeno grupo terrorista sem apoio popular e que seria rapidamente aniquilado por “Israel”, o Hamas, após três meses de conflito, revelou-se como um verdadeiro exército com uma ampla base de apoio popular entre os palestinos.
Indiscutivelmente, o Hamas é a liderança do povo palestino que luta incansavelmente contra a política de terror fascista do Estado sionista. Este partido remodelou a política em todo o Oriente Médio após 7 de outubro e está pavimentando o caminho para uma vitória contra o Estado genocida de “Israel” e o imperialismo.