Guerra no Oriente Médio

Indústria alimentícia em ‘Israel’ está à beira de uma crise

Cerca de 90% das fábricas israelenses se encontram em áreas de conflito

No dia 7 de outubro, o Hamas e outros representantes do povo palestino, iniciaram a maior crise do estado de “Israel” desde a sua fundação em 1948. A operação Dilúvio de Al-Aqsa obteve vitórias decisivas contra “Israel”, apesar do extermínio em massa cometido pelos israelenses contra a população faminta situada na Faixa de Gaza, onde vivem cerca de 2,3 milhões de palestinos. Finalmente, já foram assassinados mais de 20.000 palestinos, sendo no mínimo 8.000 crianças.

O estado artificial implantado pelo imperialismo no Oriente Médio sempre foi sustentado com a injeção monetária dos países de capitalismo desenvolvido, isto é, fundamentalmente a Europa e os Estados Unidos. Com o advento da crise provocada pela guerra, a legitimidade, a força do estado de “Israel” e sua “solidez” caíram por terra.

Recentemente, a Associação das Indústrias Alimentares de Israel (FIAI) levantou preocupações sobre a possibilidade de uma crise alimentar onde vivem os colonos israelitas caso “Israel” prossiga com sua agressão indiscriminada na Faixa de Gaza. A FIAI instou as autoridades do regime supremacista para tomarem medidas adequadas para contornar a crise alimentar. O presidente da associação, Dodi Manevich, e Ron Tomer, presidente da Associação dos Fabricantes de Israel (MAI), solicitaram uma reunião de emergência para discutir aspectos essenciais das reservas alimentares de emergência e outros aspectos cruciais que envolve a segurança alimentar, afirmou o diário The Jerusalem Post. Manevich e Tomer afirmaram que é necessária uma estratégia que garanta que 75% dos produtos alimentares sejam de origem local, com a finalidade de amenizar uma potencial crise.

A economia israelense desde o início do conflito com o Hamas e demais organizações, a saber, Jiade Islâmica, Frente Popular pela Libertação da Palestina, Frente Democrática pela Libertação da Palestina, Hesbolá e, com as ações recentes do Ansar Alá (Hutis), iemenitas, desabou.

O alto custo da guerra está sendo mais prejudicial do que a própria pandemia da covid-19.

Foi relatado na última segunda-feira (25) que a economia israelense encolherá 2% à medida que desloca a força de trabalho ao exército israelense. Desde o início da insurreição dos palestinos em armas, cidadãos israelenses têm sido convocados a servir nas Forças de Ocupação Israelense, expondo um flanco na economia do país artificial.

Antes da guerra, o mercado de trabalho carecia de apenas 3% da força de trabalho. Após o dia 7 outubro, o Centro Taub para Estudos de Política Social, think thank israelense, afirma que as estatísticas registaram um salto de 17%. Em consequência, 900.000 israelenses, ou seja, 20% da força de trabalho, estão alistados no exército, obrigando à intervenção do Banco de “Israel”.

A crise econômica potencializa a atual crise política que existe em “Israel”, finalmente, os protestos contra o atual primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aumentam exponencialmente e sua popularidade está despencando. É notório que a ação do Hamas, ao contrário do que afirmam entidades políticas, inaugurou uma nova etapa política na luta contra o fascismo israelense, expondo fraquezas e abrindo caminho para a derrocada do estado sionista.

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