Convenção de Genebra

EUA tentam esconder crimes de guerra de ‘Israel’

Estados Unidos trabalham nos bastidores para tentar esconder os crimes do Estado sionista contra os palestinos

Uma matéria publicada no Huffpost afirma que os Estados Unidos estariam trabalhando para que “legalmente” os “israelenses” pudessem passar por cima da Convenção de Genebra sobre as violações e crimes de guerra de Israel na Faixa de Gaza. Enquanto isso, diplomatas palestinos e de vários outros países membros da ONU pressionam para que aconteça uma conferência focada na atividade militar de “Israel” na Palestina.

De acordo com documentos aos quais o Huffpost teve acesso, funcionário do governo dos EUA deveriam sabotar a organização dessa conferência, apresentando uma série de argumentos contra os palestinos. Caberia aos representantes norte-americanos dizer que a realização da tal conferência seria “politizar” as Convenções de Genebra.

“Como signatários das Convenções de Genebra, os EUA têm obrigações legais de garantir o respeito pelo direito humanitário internacional e prevenir novas violações”, escreveu Jamil Dakwar, diretor do programa de direitos humanos da ACLU, nas redes sociais. “A administração Biden não poupa esforços para defender Israel, em vez de cumprir as suas próprias obrigações e proteger os civis em Gaza.”

As Convenções de Genebra deveriam, pelo menos em princípio, determinar quais as ações legais durante uma guerra, e aos seus signatários caberia garantir que os conflitos ocorressem “legalmente”. No entanto, os norte-americanos sabem que a apresentação de uma resolução negativa contra “Israel”, algo provável, implicaria diretamente numa desmoralização do governo Biden, que, em todos os instantes, deu respaldo ao genocídio cometido em Gaza. 

O jornalista paquistanês Akbar Shahid Ahmed, que teve acesso aos documentos norte-americanos, afirma que: Diplomatas dos EUA estão finalizando uma diligência – uma iniciativa diplomática – junto aos seus homólogos suíços que Washington espera que atrapalhe os planos de uma reunião para discutir as violações das Convenções de Genebra na atual guerra entre Israel e o Hamas”.

Com o agravamento da situação, a presença ativa dos EUA nesse conflito, que já matou mais de 20 mil palestinos, sendo 70% desse número de mulheres e crianças, está evidente. Caso a conferência confirme a interferência direta do governo Biden nesse conflito, está desenhada mais uma crise para o principal candidato do partido Democratas nas eleições que ocorrem no próximo ano.

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Suíça disse ao HuffPost: “Estamos cientes da iniciativa palestina. Consideraremos a solicitação assim que for enviada.” Agora, se essa conferência terá algum efeito positivo ou mudará em algum sentido os crimes de guerra que acontecem na Faixa de Gaza, é uma esperança um tanto vã. 

Está claro para todos que o imperialismo age de forma concreta em apoio ao Estado de Israel. Em todas as votações no Conselho de Segurança por resoluções envolvendo o cessar-fogo, mesmo as capituladoras como a submetida pelo Brasil, os EUA impuseram o veto. O banho de sangue horripilante em Gaza é mais um dos crimes hediondos cometidos com o apoio do imperialismo.

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