Na quarta-feira (20), o principal dirigente do Ansar Alá, partido que governo o Iêmen (também chamados de Hutis), realizou um discurso em resposta à política do imperialismo de lançar uma força-tarefa naval para os mares próximos ao seu país. Abdul Malik al-Huti afirmou que “não ficaremos de braços cruzados se os norte-americanos tentarem escalar os confrontos e cometer tolices ao mirar em nosso país”.
Ele continuou: “O apoio à Palestina é baseado em um consenso popular e político dentro do Iêmen”. Pontuou que os ataques a navios são apenas àqueles que se dirigem a Israel e, portanto, “outros países não devem se envolver e se sacrificar a serviço de Israel”. Abdul afirmou que “Israel” está cometendo “crimes hediondos contra os palestinos” e que “o exército de ocupação continua o cerco severo, a fome e impede que os medicamentos cheguem aos civis”.
A escalada no Mar Vermelho acontece, pois o Iêmen está atacando e sequestrando navios que se dirigem a “Israel” como uma forma de apoiar a Palestina. Em resposta, os EUA organizaram uma força-tarefa de 10 países, em sua maioria imperialistas, que se dirigirá ao Golfo de Adem e ao Mar Vermelho, ou seja, os mares no entorno do Iêmen.




