Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, anunciou que as passagens de metrô e trens que circulam na capital paulista e nas cidades contempladas pelas linhas sofrerão um aumento no preço. Segundo a TV Globo, a tarifa passará de R$4,40 para R$5,00, um aumento de R$0,60.
O governador bolsotucano argumenta que a tarifa, congelada desde 2020, “está prejudicando a saúde financeira das empresas”. “[A tarifa] está congelada há muito tempo, a gente tem como fazer conta. Quanto mais tempo congelada, mais subsídio, e eu preciso tirar de alguma política pública. Então tem que por na balança, não tem almoço de graça. Se a tarifa não subiu, o custo subiu”, afirmou demagogicamente o governador, segundo o Portal UOL.
Além disso, conforme anúncio feito por Tarcísio na sexta-feira (15), a tarifa de integração ônibus + Metrô/CPTM ou Metrô/CPTM + ônibus subirá de 7,65 para 8,20 reais a partir do dia 1º de janeiro.
“Quando ele [Nunes] me comunicou sobre a tarifa zero aos domingos, naquele mesmo dia eu falei: ‘eu vou reajustar Metrô, CPTM e EMTU’. Eu falei: ‘vamos fazer assim, é inescapável, não tem mais como a gente segurar’”, afirmou Tarcísio se referindo ao prefeito de São Paulo, o tucano Ricardo Nunes (MDB).
Trata-se de um grave ataque aos trabalhadores, mas, principalmente, à juventude. É o setor mais oprimido da sociedade e, consequentemente, aquele que mais sofre com mudanças como as anunciadas por Tarcísio. Nesse sentido, os jovens devem tomar as ruas tal qual fizeram em 2013 contra os aumentos promovidos pelo governo Alckmin.
Dessa vez, entretanto, é preciso impedir que a burguesia se infiltre nos atos, mantendo-o como uma revolta contra Tarcísio – e contra a burguesia golpista, no geral – do início ao fim.